Quando o assunto é Internet, não existe o meio-termo. Tudo é gigantesco – das cifras que medem as transações on-line ao vendaval que, em 2000, varreu do mapa muitas das recém nascidas empresas pontocom, fenômeno conhecido como “a bolha”. Milhares de dólares perdidos numa aventura que custou caro. Muito se pode afirmar sobre a Internet das surpresas, essa especialista em desmoralizar previsões. Por exemplo, a de que ela seria um balcão de venda, predominantemente, de produtos de consumo de massa, de pequeno valor unitário, no melhor estilo business-to-consumer (B2C), e não o lugar ideal para transações entre empresas, em modelo businessto-to-business (B2B). Sobre isso – e muitas outras coisas que se dizem da Internet – há controvérsias. Mas o que ninguém discute é que, depois dela, nada, nunca mais, será como antes. Assim mostra a