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Patricia Dib, diretora de marketing da Revo

A jornada de mobilidade aérea com experiência premium

Diretora da Revo descreve o serviço de voos de helicóptero em um conceito de personalização da experiência

Criada pela multinacional portuguesa Omni Helicopters International (OHI), em 2023, para programar via IA voos de helicóptero combinados com logística terrestre, em São Paulo, a Revo já surgiu com um know how de um grupo que, somente em 2023, transportou 700 mil passageiros. Trabalhando com helicópteros bimotores e sempre com uma dupla de pilotos, a empresa opera vendendo assentos em voos com horário e destinos fixos, mas também oferece full cabine para destinos sob medida, sempre com uma experiência personalizada. Detalhando de que forma esse serviço vem para atender uma demanda premium, Patricia Dib, diretora de marketing da Revo, participou, hoje (06), da 907ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Falando da dor constada que deu origem à Revo, Patrícia destacou o trânsito cada vez mais caótico desafiando os executivos com seus compromissos, tendo que chegar ao aeroporto  em Guarulhos, por exemplo, sem ter uma previsão precisa de como fazer isso. Ou seja, como cumprir as várias agendas do dia a dia. Diante desse cenário, o grupo internacional OHI fez um estudo para verificar quais as megalópoles com maior potencial e, cruzando uma imensidão de dados via inteligência artificial sobre o horário dos voos e os picos de trânsito, concluíram que São Paulo teria grande potencial para iniciar esses serviços. “Havia outras alternativas, mas São Paulo mostrou-se com o público de maior poder aquisitivo combinando com a mais intensa necessidade de solucionar essa dor na locomoção. Pensando nesse nicho específico, a Revo veio com todo o know how de mais de 20 anos, que somente em 2023 transportou com seus helicópteros mais de 700 mil passageiros.”

De acordo com a executiva, procurando trabalhar no modelo B2C, foi construída uma jornada pensando em um público premium, da reserva do voo até chegar ao destino. “O objetivo era realizar um serviço relevante, diferenciado, que oferecesse de fato a praticidade que esse cliente precisa, com conforto e equipes de concierges que ficam em contato direto com o cliente, para que tudo seja adaptado para o conceito taylor made.” Perguntada sobre o nível de estresse que deve provocar esse tipo de trabalho, com alto nível de assertividade e precisão para personalização do atendimento a cada cliente, ela respondeu que não é mesmo fácil. “Vamos aprendendo com cada cliente, tanto que houve várias adaptações durante a implantação do serviço, como, por exemplo, inserir o fator humano no aplicativo. Por mais que a ferramenta estivesse funcionando bem no autosserviço, esse perfil do público necessita de um apoio permanente dos concierges.” Nesse sentido, as equipes são treinadas para atender esse tipo de público, dentro de um sistema de trabalho muito flexível, facilmente adaptável para o atendimento hiperpersonalizado.

A segurança de voo também é uma das maiores atenções do grupo, disse a diretora, o explica que, em 20 anos trabalhando na América Latina nenhuma ocorrência sequer foi registrada. Isso requer outro desafio que é equilibrar as vontades dos clientes com as normas de segurança exigidas pela empresa e órgãos reguladores. “Temos que ser provedores de soluções. Por exemplo, se acontece do passageiro estar com excesso de bagagem para colocar no helicóptero, providenciamos uma solução terrestre para levá-las ao aeroporto. Enfim, o cliente quer se sentir bem acolhido, com equipes de hosts tanto no ponto de partida quanto na chegada e ter a certeza de que a Revo vai cuidar da jornada de ponta a ponta para tranquilidade dele.”

Instigada a falar do perfil do cliente da plataforma, Patrícia disse que é a pessoa que já voava de helicóptero como forma de ganhar tempo, mas que só encontrava a opção de fretar o voo, o chamado full cabine, enquanto, na empresa, ele paga por assento na aeronave, economizando dinheiro e contando com todo o serviço incluso. “Existe também aquela camada de clientes que estavam acostumados com o deslocamento terrestre com veículos blindados e encontraram essa opção. O terceiro tipo de pessoa inclui empresários e executivos que viajavam muito e não se utilizavam de helicóptero por não ter essa alternativa da Revo no mercado. Temos ainda os clientes de turismo e entretenimento que descobriram essa forma de viajar com todo cuidado e sem fricção na jornada.”

Houve tempo para a executiva contar que a venda do assento, nos voos compartilhados, tem horário e destinos fixos, mas existe a possibilidade do fretamento, quando o trajeto é feito sob medida. Ela falou ainda do diferencial de trabalharem com helicópteros de dois motores, operados sempre por dois pilotos, com tudo monitorado ao longo da jornada, além de destacar o crescimento da demanda, que permitiu atingir as metas de business plan com quatro meses de antecedência este ano, entre outros temas.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 906  lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 2,7 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (07), com a presença de Thatiane Corbellini, diretora sênior de trade marketing e route to market da General Mills no Brasil, que abordará a aceleração com a integração dos canais de vendas; na quarta, será a vez de Raimundo Ribeiro, diretor de marketing e comercial da Fujitsu; na quinta, Claudio Mifano, cofundador e CEO da Livance; e, encerrando semana o Sextou realizará Café da Manhã Híbrido – 25 anos da Grube/ClienteSA, sob o tema “Cultura cliente: Como tecnologia e gestão agregam valor à experiência”.

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