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Guilherme Quandt, diretor de estratégia da Softplan

A nova feição da construção civil com experiência digitalizada

Diretor da Softplan descreve como o ecossistema construído pelo grupo conecta todas as etapas da longa jornada do setor, gerando valor para os clientes

Uma extensa jornada em que dezenas de etapas são agrupadas e aceleradas por uma conexão inteligente entre elas, levando a ganho de tempo, racionalidade no planejamento e gerando valor na ponta. Esse é o movimento que a transformação digital traz para o setor de construção civil, conseguindo fazer, nos últimos quatro anos, o equivalente a três décadas somadas. Auxiliando nesse processo está a Softplan, empresa que, operando com SaaS e integrando diferentes plataformas, consegue reduzir a duração e complexidade da entrega de um imóvel ao mercado. Detalhando as mudanças do segmento, Guilherme Quandt, diretor de estratégia da Softplan, participou, hoje (26), da 880ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Colocando a Softplan como veterana na área de tecnologia do País, com seus 34 anos e mais de 3 mil colaboradores, Guilherme destacou que a empresa atua em três áreas, fornecendo softwares no segmento jurídico, no setor público e na construção civil, sendo ele o responsável por estratégia e marketing na última. Embora não tenha vindo dessa indústria no desenvolvimento da carreira, confessou ser apaixonado por ela, notadamente em função da transformação digital em que está mergulhada. “Viemos construindo todo um ecossistema tecnológico para atender a essa cadeia, com mais de 7 mil clientes em nossa base e mais de 1,2 milhão de profissionais envolvidos. Nossos clientes têm cerca de 14 mil obras em andamento pelo Brasil, com cerca de 350 mil pessoas atuando nesses canteiros de obra. Esse mercado está passando por uma transformação digital nos moldes que já vivenciaram outros setores, com uma mudança massiva de produtividade.” Para ele, o mais significativo dessa dinâmica é o quanto gera capacidade do segmento entregar valor para os clientes.

Indagado sobre uma eventual defasagem do setor em termos de tecnologia, ele respondeu que nos últimos três ou quatro anos a atividade passou por uma transformação digital mais intensa que nos últimos 30 anos somados. “Já vinha em um movimento nessa direção, mas a pandemia foi um catalisador sem precedentes para acelerar esse processo. Como ocorreu na indústria automobilística, por exemplo, que hoje é referência global em produtividade, aplicando tecnologia na sua essência de indústria.” Segundo o executivo, a empresa possui hoje, uma aplicação, a Prevision, focada em lean construction, levando as etapas de produção para os canteiros de obras, o que, somada às várias ferramentas do ecossistema da Softplan, pode fazer com que a produtividade de uma incorporadora seja maior que o de uma empresa de 10 anos atrás.

Em resumo, o executivo garante que já está recuperado o tempo perdido, com a tecnologia permitindo gerar valor às incorporadoras e ao cliente final, por meio de redução de custos, efetividade de prazo e qualidade construtiva. Depois de detalhar o nível de complexidade de todas as dezenas de etapas envolvidas – dos processos cada vez mais sofisticados ao planejamento e compra de todos os insumos, etc. – até que entrem as camadas de marketing e vendas e soluções financeiras. “Com a tecnologia, conseguimos liberar nosso cliente do esforço brutal de desenvolver cada etapa, permitindo que ele se concentre no business.” Para complementar esse apoio que facilite o processo construtivo, entendendo que a aquisição de insumos é uma das chaves de eficiência do cliente, a Softplan, dentro da estratégia de M&A, adquiriu o marketplace Construcompras. “O importante é notar que é a conexão entre os elos do processo é que garante produtividade, racionalidade de custos, em uma grande jornada que mostra o que é verdadeiramente a transformação digital no setor.”

Houve tempo para o diretor falar dos desafios de mercado das empresas de incorporação, ao proporcionar redução de fricção na compra de um imóvel pelo cliente final, bem como de que forma a Softplan atua nesse processo. Ele mencionou ainda que, além da transformação tecnológica, o segmento está amadurecendo, capacitando-se a oferecer imóveis sob medida para vários tipos de clientes. E detalhou a curva desse mercado, descrevendo os tipos de imóvel, em nichos a serem definidos. “Só sobreviverão as empresas do setor que estão atentas a essas duas vertentes, que são a tecnologia e a maturidade para escolher o nicho de atuação.”

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 879 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 2,7 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (27), com a presença de Renan Cavalcanti, CMO da EstrelaBet, que abordara a experiência como diferencial para consolidar marca; e, na quinta, a semana será encerrada com o debate sob o tema “Benchmark internacional: Podemos falar de consolidação ou evolução?”, reunindo Alex Roberto Mattiuzzo, diretor de experiência e gestão financeira do aluno da Cogna Educação, Daisy Lacerda, gerente de customer experience na Pluxee, e Hildeman Filho, diretor de operações da Concentrix.

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