A classe média brasileira é composta em sua maioria por jovens moradores de periferias (31%), pessoas que estão envelhecendo na periferia (18%) e aspirantes sociais (11%), segundo pesquisa da Serasa Experian. O levantamento foi feito a partir, de uma metodologia estatística que cruza dados da Serasa Experian, do Censo Brasileiro e da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar).
O presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro, destaca a importância de se conhecer bem todos os grupos da classe média. “Cada um dos grupos tem necessidades, interesses e perfis muito distintos. É importante ainda que as empresas busquem avaliar a capacidade de consumo das pessoas a quem irão direcionar suas ações de vendas.”
Periferia Jovem
Dos mais de 100 milhões da classe média, 31%, 32 milhões de pessoas, são do grupo Periferia Jovem. Nesta estratificação, 30%, ou 10 milhões de pessoas, estão no grupo chamado de Trabalhadores de Baixa Qualificação e com empregos formais; 29% (9 milhões) são Jovens Trabalhadores de Baixa Renda, com a maioria formada por mulheres; 20% (6 milhões) são Jovens na Informalidade, onde destacam-se mulheres chefes de família com menos de 25 anos. Por fim, 13% (4 milhões) são Famílias Assistidas da Periferia, residentes principalmente no Norte e Nordeste, sem relação com bancos e sem atividades de crédito ou financeiras.
Envelhecendo na periferia
O levantamento aponta ainda que, após os jovens de periferia, 18% da classe média brasileira, ou 19 milhões de pessoas, são da estratificação Envelhecendo na Periferia. São 9 milhões (45%) de operários aposentados e outros 6 milhões (30%) são classificados como Maturidade Difícil, sem renda nem aposentadoria formal, além de 4 milhões (25%) de casais maduros de baixa renda.
Aspirantes Sociais
Há ainda 11 milhões de pessoas classificadas como aspirantes sociais _4,5 milhões (40%) são consumidores indisciplinados, jovens adultos com alto consumo e renda modesta, e 3,3 milhões (30%) são profissionais em ascensão social, que buscam mobilidade e status social por meio do trabalho e do estudo.
Há ainda 11 milhões de pessoas classificadas como aspirantes sociais _4,5 milhões (40%) são consumidores indisciplinados, jovens adultos com alto consumo e renda modesta, e 3,3 milhões (30%) são profissionais em ascensão social, que buscam mobilidade e status social por meio do trabalho e do estudo.