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Apenas 5% das empresas do setor de viagens estão preparadas para o futuro

Pesquisa do BCG mostra que, para se manterem competitivas no mercado, companhias do setor devem realizar transformação digital

Dentre as empresas de viagem, apenas 5% podem ser consideradas “future-built”. O restante é composto por instituições com modelos de negócios inovadores que precisam ser desenvolvidos e colocados à prova no mercado (36%), que já estão maduras e têm alta velocidade de crescimento (32%) ou que estão estagnadas (27%). De acordo estudo “Building the Travel Company of the Future , elaborado pelo Boston Consulting Group (BCG), as empresas “future-built” ou, em tradução literal, “construídas para o futuro”, são instituições com atributos que as tornam mais preparadas do que seus concorrentes para o que virá. Tais atributos incluem liderança e propósito alinhados; capacidade de atrair, reter e capacitar talentos; modelo operacional ágil; cultura voltada para a inovação; plataformas tecnológicas modernas e inteligência artificial (IA).

O estudo explora as mudanças necessárias – sobretudo nas áreas de experiência do cliente, excelência comercial, inovação operacional e resiliência de custos – para que as empresas do setor de viagens (como companhias aéreas, parques temáticos, redes hoteleiras e cruzeiros) se mantenham competitivas e preparadas para o futuro. A pesquisa, baseada em três anos de análise sobre transformações digitais em grandes organizações, identifica tendências emergentes oriundas das pressões nas cadeias de suprimentos em evolução, de metas ambiciosas de sustentabilidade e dos desafios em gerenciar a escassez de mão de obra e a manutenção das margens de lucro.

Além disso, os consumidores, influenciados pelas redes sociais, estão com altas e complexas expectativas, procurando sair da experiência tradicional. Tanto é que o segmento de “bleisure” (combinação de viagens de negócios e lazer), por exemplo, está prosperando. Com metas ambiciosas para 2026 comparando-se com 2019 – que incluem um aumento de 13% na frota comercial de aeronaves, 22% no número de visitantes em parques temáticos, 11% na quantidade de quartos de hotéis e 31% no volume de passageiros de cruzeiros –, as empresas do setor precisam superar essas pressões para atingir o crescimento esperado.

Empresas ‘future-built’ 

No mapeamento realizado, elas também apresentaram diversas vantagens competitivas, tais como retorno total para os acionistas 2,2 vezes maior do que as companhias tradicionais de 2018 a 2021; receita e lucro, respectivamente, 3,4 e 3,1 vezes maior do que as demais organizações entre 2019 e 2022; 1,9 vezes mais propensas a ter boas avaliações de seus colaboradores em relação às outras instituições; pontuações 3,4 vezes maiores em sustentabilidade climática do que as concorrentes de 2019 a 2024; e 2,7 vezes mais propensas a escalar casos de uso de inteligência artificial generativa (GenAI) em toda a organização.

Além disso, elas investem 27% a mais do que seus concorrentes em liderança e propósito, 28% em modelo operacional ágil, 32% em cultura de inovação, 25% em plataformas tecnológicas modernas e 68% em IA.

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