Apoio à inovação

A Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista reuniu na manhã de ontem (11/11), em sua sede no Centro de São Paulo, mais de 150 empresários para o evento “Invista em Inovação e cresça ainda mais!”, que contou com apresentações de instituições como o BNDES, Centro Paula Souza e Finep. O objetivo foi apresentar as linhas de financiamento disponíveis para investimentos em Inovação e Tecnologia, os principais conceitos de inovação utilizados em cada entidade e os critérios de avaliação para concessão de crédito. Os empresários também puderam tirar dúvidas sobre financiamento diretamente com consultores da Desenvolve SP.
Na primeira apresentação do dia, o presidente da Desenvolve SP, Milton Luiz de Melo Santos, disse que nos últimos anos a instituição procurou promover investimentos para empresas inovarem. “Criamos novas linhas de financiamento e um fundo investimento em inovação, o Fundo Inovação Paulista, além de repassarmos recursos do BNDES e da Finep. A inovação é o que vai gerar competitividade nas pequenas e médias e empresas e fortalecer a economia paulista”, afirmou Santos.
O professor Oswaldo Massambani, diretor da Agência de Inovação Inova, apresentou a rede de inovação do Centro Paula Souza no Estado de São Paulo e colocou os profissionais das ETECs e Fatecs à disposição dos empresários que desejam investir em inovação. Na sequência, a gerente regional do BNDES, Ana Paula Paschoini, mostrou as linhas disponíveis e as formas de acesso ao crédito da instituição. “A Desenvolve SP é uma parceria estratégica no Estado de São Paulo, o que permite que estes recursos disponíveis para inovação cheguem até as empresas”, diz Ana Paula.
O Programa Inovacred, da Finep, operado em São Paulo pela Desenvolve SP, também foi destaque no evento. Para o chefe do departamento de Operações de Subvenção da Finep, Marcelo Camargo, a parceria entre a instituição e a Desenvolve SP ajuda a descentralizar a oferta de recursos federais para inovação. “A Desenvovle SP conhece a realidade dos empresários locais, desta forma podemos aumentar a escala de pequenas e médias empresas que investem em tecnologia, fazendo com que, aos poucos, o País passe a explorar menos commodities e a produzir mais tecnologia, agregando valor e conhecimento aos seus produtos”, disse Camargo.
Ao final do evento, Thiago Lobão, sócio da SP Ventures, gestora do Fundo Inovação Paulista, apresentou os fundos de investimento em participações como alternativa para obtenção de recursos para inovação e investimentos em tecnologia e como o empresário deve se preparar para receber esses investimentos. Os empresários ainda puderam tirar suas dúvidas numa sessão de perguntas e respostas.

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Não há interação entre universidade e empresas em inovação e a maioria desconhece a oferta de apoio tecnológico pelas instituições. O diagnóstico foi apresentado no dia 14 de setembro, no Seminário Internacional sobre Sistemas Regionais de Inovação, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

 

O estudo, realizado pela consultoria Elabora a partir de pesquisa em 60 empresas de Alagoas, Paraíba, Minas Gerais e Santa Catarina, revela ser clara a percepção das empresas, independente do tamanho delas, sobre a necessidade de inovar processos e produtos. Constata, contudo, que a maior parte, especialmente as de pequeno porte, não tem condições de elaborar projetos para obter assistência tecnológica.

 

Segundo o diagnóstico, dos quatro estados pesquisados, Santa Catarina é onde há maior demanda das empresas por apoio à inovação. No pólo oposto está Alagoas. Nos dois estados e em Minas Gerais e Paraíba, a CNI e o BID, com parcerias da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, implantarão projeto-piloto para integrar as ações das instituições de apoio à inovação.

 

O gerente-executivo de Cooperação Internacional da CNI, Renato Caporali, informou que serão aplicados R$ 1,6 milhão no projeto. “Vamos criar estruturas permanentes para o diálogo com as empresas.  Essas estruturas evitarão a superposição de iniciativas e desperdício de esforços e recursos das instituições e agentes que lidam com inovação. Haverá mais foco nas demandas das empresas”, assegura Caporali.

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Contabilizando mais de 35 mil usuários cadastrados e cerca de sete milhões de pageviews mensais, o Bymk, rede social brasileira especializada em moda, foi aprovada no Prime – Programa Primeira Empresa Inovadora, realizado pela Financiadora de Estudos e Projetos, a FINEP, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A comunidade receberá um aporte não reembolsável de R$ 120 mil, por ser um empreendimento inovador, característica requisito para o prêmio. A ideia é estimular o empreendedorismo por meio de subvenção econômica e beneficiar empresas com grande potencial de crescimento, movimentando a economia com a geração de renda e empregos. “Com a aprovação no Prime, pretendemos aprimorar as ferramentas da rede social, tornando-a cada vez mais eficiente e atrativa”, afirma Renato Steinberg, sócio-criador do Bymk.

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