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Após quatro anos, varejo volta a crescer

O varejo brasileiro cresceu 2,5% em 2018 em relação a 2017, depois de descontada a inflação, conforme mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Essa foi a primeira vez desde 2014 que o índice fechou o ano com resultado positivo. Em termos nominais, que refletem o que o varejista de fato observa na receita das vendas, o indicador registrou alta de 5,3% na comparação com o ano anterior, acelerando e apresentando o maior crescimento desde 2015.
“O resultado de 2018 ratifica a trajetória de recuperação do varejo, conforme observamos no decorrer do ano”, destaca Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo. “Mesmo com eventos que impactaram o resultado do ano, como a paralisação dos caminhoneiros e a Copa do Mundo, o varejo acelerou e fechou o ano com o maior crescimento desde 2014”, complementa.
Vale destacar também o comportamento do consumidor brasileiro em 2018, que priorizou as compras nas principais datas comemorativas do ano. “Datas como Dia das Mães, Dia dos Pais, Black Friday e Natal, por exemplo, tiveram crescimento acima do ritmo de seus respectivos meses”, comenta Mariotto.
SETORES 
O ano fechou com crescimento em todos os macrossetores do varejo. O bloco dos setores de Bens não Duráveis foi o que apresentou maior alta, de 4,6% quando descontada a inflação e de 8,1% em termos nominais. O setor de Supermercados e Hipermercados foi o maior destaque do bloco, puxando seu resultado. Por outro lado, o setor de Postos de Gasolina fechou o ano com retração quando descontada a inflação, o que limitou o desempenho positivo do macrossetor.
Em seguida, o grupo de setores de Bens Duráveis e Semiduráveis apresentou crescimento de 1,1% no conceito deflacionado e de 2,7% no conceito nominal. O resultado do macrossetor foi puxado pelo desempenho positivo do setor de Móveis, Eletro e Lojas de Departamento. Entretanto, foi limitado pelo fraco desempenho do setor de Vestuário.
Por fim, o bloco de setores de Serviços apresentou crescimento de 0,7% quando descontada a inflação e de 3,3% em termos nominais. O resultado positivo foi puxado pelo setor de Turismo e Transporte, enquanto que o setor de Alimentação em Bares e Restaurantes impactou negativamente o macrossetor.
REGIÕES
Pelo ICVA deflacionado, comparando com o mesmo período do ano anterior, o varejo ampliado na região Sul apresentou alta de 6,6%, seguido pelas regiões Norte e Centro-Oeste, com 6,0% e 5,3% respectivamente. Por fim, temos os menores crescimentos nas regiões Nordeste, com alta de 3,6%, e a região Sudeste, com alta de 1,5%. Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – o maior crescimento foi registrado na região Norte, com alta de 8,1%. Em seguida, temos as regiões Sul e Centro-Oeste com crescimentos de 8,0% em ambas. Já as regiões Nordeste e Sudeste apresentaram os menores crescimentos nominais, de 7,4% e 6,3% respectivamente.

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