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André Tete, head de inovação da VR Software

Como a tecnologia pode fidelizar os clientes do seu supermercado?

Sem um bom site ou sem um bom aplicativo, o supermercadista deixa de se comunicar com grande parte do público 

Autor: Por André Tete 

Cada dia mais, a tecnologia se torna sinônimo de eficiência, agilidade e organização. Isso vale para o dia a dia de qualquer pessoa e, sobretudo, para o funcionamento de qualquer empresa. Essa regra, obviamente, não exclui os supermercados. Um estabelecimento do varejo que se preze – seja ele mini, médio, super ou hiper – tem a obrigação de otimizar toda sua operação, tanto na loja física quanto nos canais digitais.

Quando falo em tecnologia para os mercados, refiro-me não somente à adesão de um bom software de gestão, capaz de mensurar todas as etapas do universo varejista, mas também a sistemas que permitam uma comunicação eficiente com o consumidor. Afinal, a tecnologia precisa estar presente em todos os processos, desde o estoque até o caixa, desde a gôndola até o aplicativo de compras. 

Mas como o supermercado pode utilizar a tecnologia para fidelizar os seus clientes? A resposta pode ser dada por um conceito que ganha cada vez mais espaço no mundo moderno: o omnichannel. Na prática, isso significa proporcionar ao consumidor de uma marca ou estabelecimento uma experiência única, seja em loja física, site, e-commerce, m-commerce e em qualquer outro canal de comunicação. 

É responsabilidade do supermercadista identificar os meios que mais combinam com a personalidade de suas lojas e, sobretudo, que mais se adequam às necessidades de quem compra. Por isso, na hora de criar um site ou aplicativo, por exemplo, ele deve ficar atento a softwares especializados no varejo, capazes de comportar toda a inteligência de dados do a dia a dia desse setor.

O fato é que todo cliente gosta de desconto. No entanto, mais que isso, ele gosta de comodidade, de receber um bom atendimento, de se sentir importante. Engana-se quem pensa que bons sistemas de tecnologia – que, como consequência, colaboram para um serviço de qualidade – só estão ao alcance das grandes redes do varejo. Já faz alguns anos que softwares dedicados a gestão e vendas estão acessíveis também para as lojas menores, localizadas em bairros ou em pequenas cidades.

Um mercado desses que estão afastados dos grandes centros, por exemplo, atende a mais ou menos 2 mil pessoas por dia, o que, convenhamos, é um fluxo que possibilita vendas por meio de diversos canais. Então por que não desenvolver um aplicativo para permitir que o comprador favorite os produtos? Por que não estar à disposição desse cliente 24 horas por dia, mesmo com a loja física fechada? Por que não promover uma comunicação assertiva por meios diferentes, que vá além do cartaz de promoção?

Com um simples app, personalizado para o estabelecimento, o supermercadista pode criar inúmeros atrativos para a sua clientela, como promoções exclusivas e um programa de fidelidade. O popular clube de vantagens, no entanto, não pode ser apenas um cadastro de CPFs. Ele precisa levar em conta o comportamento das pessoas, os itens que elas mais consomem e, até mesmo, o dia e o horário em que costumam fazer compras. 

Quem faz compras on-line procura conforto e praticidade, já que muitas vezes a distância e o horário podem ser empecilhos. Para não frustrar as expectativas desse consumidor, o site ou aplicativo deve estar alinhado com o estoque, sempre apto a auxiliar na separação e no envio dos produtos. Como o cliente pode agendar a entrega, isso é fundamental.  

Já passamos da época em que uma loja organizada, com bons produtos e um atendimento de qualidade era suficiente para atrair o consumidor. Isso, claro, segue sendo absolutamente fundamental. Porém, é preciso mais! É preciso que essa loja limpa e cheirosa esteja diretamente ligada à loja que funciona dentro do computador e do celular do cliente. É preciso que o aplicativo esteja diretamente ligado ao estoque e à gôndola.

Mais que possível, é absolutamente necessário quebrar paradigmas sobre a tecnologia. Afinal, já estamos próximos de encerrar o primeiro quarto do século 21 e, cada dia mais, o varejo tem que lidar com o poder de compra da chamada geração Z, aquela que já nasceu em um ambiente totalmente digital. O supermercadista precisa compreender que, sem um bom site ou sem um bom aplicativo, ele deixa de se comunicar com grande parte do público. O que, obviamente, significa que o estabelecimento deixou de vender e ele, de faturar.

André Tete é head de inovação da VR Software.

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