Confiança do consumidor em alta



O Índice Nacional de Confiança ACSP/Ipsos de fevereiro atingiu 146 pontos na média de todas as regiões, contra 149 em janeiro, oscilando 3 pontos dentro da margem de erro da pesquisa. Em fevereiro de 2009 o INC atingiu 129 pontos, mostrando que hoje a confiança do consumidor está totalmente restabelecida. “Os dados mostram, e confirmam, que teremos um ano de crescimento. Mas os consumidores, os empreendedores e, sobretudo, dos governantes precisam estar atentos para não cairmos na via fácil da inflação”, comenta Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo.

 

A região que continua a mais otimista é a Norte e Centro-Oeste com 172 pontos, seguidas novamente pela região Sul (beneficiadas pela expectativa de uma safra recorde) com 151, a Sudeste com 146 e a região Nordeste com 126 pontos, a menos otimista. Já em relação a classe social, a C continua como a mais otimista marcando 151 pontos em fevereiro. Seguida pela A/B, com 139, e D/E registrando 132 pontos.

 

Em relação ao emprego, o índice de fevereiro se manteve em 41% o número dos entrevistados mais confiantes, o mesmo de  janeiro. Os menos confiantes caíram de  28% em janeiro para 24% em fevereiro. As chances de perder o emprego nos próximos seis meses são pequenas para 36% em fevereiro. Já 17% dos entrevistados acham que as chances de perder o emprego são maiores. Em função da segurança no emprego, o número de pessoas que se sentem favoráveis  para a compra de eletrodomésticos é de 45% em fevereiro, contra  43% em janeiro.

 

Em relação a  confiança do consumidor no futuro da economia da sua região em fevereiro: 46% acham que vai ficar mais forte, nos próximos seis meses, contra apenas 10% que vai ficar mais fraca. Enquanto isso o consumidor acredita que a sua situação financeira pessoal tende a melhorar nos próximos seis meses, para 63%  dos entrevistados, enquanto apenas 7%  permanecem achando que pode ficar pior.

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Confiança do consumidor em alta



O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado mensalmente pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), apresentou alta de 1,8% em setembro, em relação a agosto, e atingiu 140 pontos. No contraponto ao mesmo período de 2007, o índice apresentou elevação de 5,8% (132,3 pontos).

 

O ICC varia de zero a 200 pontos, indicando pessimismo abaixo de 100 pontos e otimismo acima desse patamar, e é composto por dois indicadores: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e o Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). No mês analisado, o ICEA – que registra como o entrevistado percebe a sua situação atual – apresentou retração de 2,7% em relação a agosto (136,8 pontos). A percepção em relação ao futuro, contemplada pelo IEC também teve alta de 4.9% em relação a agosto e atingiu 142,1 pontos.

 

Na análise realizada por faixa de renda, o ICC apurou queda de 1,7% (148 pontos) entre os consumidores com rendimentos superiores a 10 salários mínimos. Em relação ao IEC, em setembro apresentou queda de 3,8% (146,6 pontos) e o ICEA alta de 1,5% (150 pontos). Já os paulistanos na faixa de renda inferior a 10 salários mínimos tiveram alta de 5,7% no ICC (138,1 pontos). O IEC também apresentou alta de 11,5% (141 pontos) e o ICEA variou negativo em 2,4% (133,8 pontos). Todos estes dados são resultados da comparação com o mês anterior.

 

De acordo com a Fecomercio, a pesquisa apurou comportamento divergente, afinal enquanto os consumidores de renda mais baixa elevaram as avaliações, a classe de renda mais alta mostrou cautela. Os consumidores com renda mais baixa – muito mais afetados pela alta dos itens alimentícios – com a notícia da desaceleração dos preços melhoram significativamente as avaliações. Já os consumidores com renda acima de 10 salários mínimos revelaram grande cautela nas as avaliações em relação à situação econômica do Brasil, justificadas pela percepção das incertezas do cenário externo, e, sobretudo das variáveis juros, câmbio e inflação.

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