Executiva do iFood Benefícios descreve a passos inovadores no segmento, aproveitando-se do ecossistema criado pelo grupo
Não demorou muito para que o iFood, como nativo digital que veio se expandindo em um diversificado ecossistema, chegasse ao mercado de benefícios corporativos, aproveitando-se não só do know how tecnológico, mas de como aplicá-lo para sanar dores pontuais. Criada em plena pandemia, a unidade de negócios do grupo foi ampliando o leque de possibilidades que caracteriza seu portfólio, indo dos tradicionais vale-refeição e alimentação, até o conceito de flexibilidade, que possibilita a utilização de saldos para gastos em saúde, bem-estar, mobilidade, entre outros. Com a inclusão do modo cartão de crédito, deixando para que o sistema inteligente defina de que forma se dará o desconto do valor consumido, o iFood Benefícios conseguiu ainda ampliar a rede de aceitação. Detalhando as etapas de construção dessa vertical na plataforma, as tendências do setor e de que maneira essa estratégia contribui efetivamente para atração e retenção de talentos, Daniela Zylberkan, head de marketing do iFood Benefícios, participou, hoje (07), da 829ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Iniciando o bate-papo oferecendo uma visão geral da unidade de negócios, Daniela disse que o amplo portfólio de produtos que ostenta no segmento, como vale-refeição, vale-alimentação, mobilidade, cultura, apoio ao home office, entre outros, traz como diferencial uma grande sinergia com o todo o ecossistema criado pelo iFood. Um dos exemplos é que todo usuário recebe gratuitamente cupons, frete grátis e tudo que é oferecido pelo clube de vantagens da empresa. Segundo ela, outro destaque são os pacotes voltados para saúde e bem-estar que visam beneficiar os colaboradores das organizações clientes, o que envolve acesso à telemedicina, descontos em consultas, medicamentos e academias de ginástica. “Nossos clientes são tanto os funcionários que se utilizam do cartão de benefícios como os RHs das empresas, sendo que nossa história começou justamente a partir da preocupação do iFood com os próprios colaboradores, que se ressentiam da possibilidade de utilizar os cartões que tinham, à época, para pedidos de refeições on-line. A empresa viu nisso a oportunidade para suprir essa lacuna em todo o mercado.”
Indagada sobre o papel da política de benefícios ser um instrumento relevante de atração e retenção de talentos, a executiva concordou que esse fator tem grande significação, principalmente para não perder os melhores profissionais. Segundo ela, há um custo muito grande envolvido na busca por talentos e, com as inovações que vão surgindo nessa vertical, reformular constantemente o mix de benefícios é um meio significativo de eliminar dores apontadas pelos colaboradores. “As áreas de recursos humanos perceberam que já não é mais suficiente contar apenas com os produtos tradicionais. E o iFood enxergou essa necessidade de atualização já vislumbrada pelo setor, aderindo ao conceito de benefícios flexíveis.” Ou seja, o valor disponibilizado no cartão pode ser utilizado de acordo com a necessidade pontual do funcionário, podendo ser gasto até em salões de beleza e outros aspectos atinentes ao bem-estar da pessoa. Inclusive, favorece o modelo de home office, permitindo que parte do dinheiro possa ajudar no pagamento de contas de luz e Internet. “Dessa forma, o profissional percebe a cultura de atenção e cuidado da organização e tende a querer permanecer na mesma.”
Ao responder sobre o papel da tecnologia na construção desses diferenciais em uma organização nativa digital, Daniela ressaltou o quanto isso amplia as possibilidades de penetração no mercado. Citou, como exemplo, o fato do cartão do iFood Benefícios funcionar também como cartão de crédito, levando a um aumento representativo da rede de aceitação do mesmo em comparação à concorrência. “Além disso, há toda uma inteligência por trás para identificar de qual benefício aquele determinado gasto no crédito será descontado, dependendo da categoria em que se enquadra em nossa carteira a empresa contratante. Essa também foi uma forma de disruptar nesse segmento.”
Daniela entende, ainda, que, da forma inovadora como o rol de produtos foi estruturado, ele se torna acessível também às pequenas e médias empresas, uma vez que o iFood Benefícios não cobra nenhuma taxa da organização contratante. Para ela, o efeito de adesão é muito parecido com o que ocorreu com os cartões de crédito no momento em que deixaram de cobrar anuidade do cliente. “Mesmo buscando atrair também as grandes marcas, as PMEs são nosso foco principal. Para nos conectarmos com esse público-alvo, procuramos também nos aproveitar do nosso know how tecnológico para sanar dores não só do RH como de todas as áreas desse perfil de empresa, criando soluções que facilitem o seu dia a dia. Assim elas podem se concentrar em questões mais estratégicas de competitividade.”
Houve tempo para a head responder às várias questões vindas da audiência, como sobre a cultura cliente dentro de um panorama tão diversificado do ecossistema. Segundo assegurou, há todo um trabalho para que a experiência de encantamento seja a mesma, independente do porte e perfil da empresa contratante ou das características dos usuários. “A tecnologia foi crucial para atingirmos um nível de 93% de índice de satisfação no NPS. A inteligência artificial já é uma realidade no nosso cotidiano há muito tempo.” Ela ainda de como isso permite customizar e personalizar o mix de produtos, dos estudos da empresa sobre as tendências no setor, a importância da sua experiência profissional em disciplina em data driven, entre outros temas.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 828 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já chega a 2,5 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerra a semana amanhã (08), com o Sextou, que tratará do tema “Healthtechs: As brechas que viram oportunidades para as startups”, reunindo Rubem Ariano, fundador e CEO da Filóo Saúde, César Giannotti, COO & Partner da Mevo, Danielle Teixeira, líder de customer success da Alinea Health e Gustavo Araújo, CIO e co-founder do Distrito.