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Pietro Capuzzi, country manager da Vinícola Concha Y Toro no Brasil

IA conduz personalização da experiência com vinhos

Country manager da Vinícola Concha Y Toro expõe as inovações para uma maior aproximação com os clientes

O consumo per capita de vinho no Brasil de 2,5 litros continua próximo do patamar alcançado durante a pandemia, mantendo-se acima dos 1,6 litros consumidos anteriormente. Isso serve de incentivo para que a centenária chilena Concha Y Toro traga novidades ao mercado, tanto nos rótulos como na forma de agir. Além de criar uma linha de vinhos mais suaves para fisgar os jovens da geração Z, ela implementou uma conexão forte com os varejistas por meio de um sistema de inteligência artificial que ajuda os parceiros a gerirem melhor o estoque e orienta o shopper nas escolhas dos produtos. Detalhando essa trajetória, Pietro Capuzzi, country manager da Vinícola Concha Y Toro no Brasil, participou, hoje (19), da 969ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Ele iniciou o bate-papo explicando como se tornou possível um país das dimensões do Chile criar uma marca de vinhos com alcance global tão marcante, presente em mais de 130 países, sendo líder de mercado em muitos deles. Pietro atribuiu à energia e criatividade das pessoas que criaram a empresa, atributos que se mantiveram em todas as pessoas que vieram compor a companhia, permitindo continuar inovando, como foi o caso dos investimentos feitos em 2023 para conquistar os jovens da geração Z. “Como líder de mercado, temos a responsabilidade de estar sempre trazendo novidades para o consumidor. Como foi, nesse caso, dentro da grande massa que consome Concha Y Toro. Fizemos a inserção de uma linha suave, com o reservado Sweet Red, White e Rosé. Essa vertente tem sido responsável por grande parte do crescimento da marca no Brasil, atraindo novos consumidores.”

Segundo o executivo, essa diversificação não parou por aí. Também dentro da marca Casillero del Diablo, a Concha Y Toro lançou seu novo rótulo no País , o Devil’s Carnaval, com sabor mais adocicado e apresentação mais colorida, com apelo chamativo nos pontos de venda. “A nossa empresa é uma das que mais investem em pesquisas para entendimento do consumidor, shopper, as quais fundamentam hoje todas as nossas decisões. Fazemos sondagens específicas sobre comportamentos, hábitos e perfis, além de nos aproveitarmos da massa e informações disponíveis hoje nas redes sociais. Esses dados são trabalhados e refinados para chegarmos a novidades, procurando agradar o cliente, lógica que acompanha toda a nossa histórica trajetória.” Conforme ainda explicou, os lançamentos são pensados globalmente, com adaptações locais, o que demanda possuir times fortes de marketing e  vendas em cada país com a capacidade de fazer isso funcionar com êxito.

Indagado se o volume de consumo de vinho no Brasil se manteve nos patamares do registrado durante a pandemia, quando cresceu de forma exponencial, Pietro respondeu que houve uma pequena retração, em virtude das pessoas estarem menos em casa. Ainda assim, permanece alta porque, segundo assegurou, “paladar não volta atrás”. Ou seja, os que tiveram contato com o produto podem não estar consumindo com a mesma frequência, mas não mais o abandonaram. “Quando se compara com os números do consumo em outros países, que chega a ser quatro ou cinco vezes mais que o dos brasileiros, temos uma espaço de crescimento enorme no País, que já é o quarto maior mercado para a Concha Y Toro, vindo depois de Inglaterra, Chile e Estados Unidos.”

Perguntado sobre o papel que a inteligência artificial tem hoje nas estratégias de aproximação com os clientes, o executivo explicou ser muito relevante, pela dificuldade que representa uma categoria de produto cheia de nuances que precisam ser explicadas ao consumidor final. “Como líder de mercado temos a responsabilidade de auxiliar os varejistas em geral, nossos clientes no B2B, a melhor gerenciar essa categoria. Isso é feito pelo nosso time de trades, com muito profissionalismo, e a IA entra nisso  como a cereja do bolo. Por exemplo: saber se o sortimento e a quantidade de rótulos está adequado, em um país onde existem mais de 20 mil deles. Dentro desse universo, cerca de 800 rótulos são responsáveis por mais de 70% das vendas. É onde nosso sistema permite que o varejista racionalize essa questão. Houve tempo ainda para Pietro abordar de que forma a tecnologia ainda orienta o shopper para uma experiência de compra de vinhos personalizada Utilizando também IA,  Sommelier Digital coleta informações sobre o perfil do consumidor, como preferência de preço, tipo de vinho, ocasião de consumo e harmonização com refeições, e indica o vinho ideal.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 968  lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (20), com a presença de Luciana Iodice, CMO da Privalia, que abordará a evolução da experiência com convergência omnichannel; na quarta,  será a vez Miguel Alves Ribeiro, co-fundador e CEO da sheerME; na quinta, Michel Cury, diretor executivo da Rocket Lawyer Latam; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “CRM: Qual o tamanho da transformação do mercado?”, reunindo Matheus Pagani, CEO da Ploomes, Zahra Jivá, diretora de estratégia global de vendas da Pipedrive, Roberto Prado, VP de engenharia de soluções da Salesforce para AL e Camilo Clavijo, VP de vendas da HubSpot para América Latina e Brasil.

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