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Marcela Quint, CEO da Aurum

Inteligência artificial transforma a experiência na área jurídica

CEO da Aurum descreve de que forma a lawtech ajuda a automatizar a gestão dos processos jurídicos

O Brasil é um dos países com maior avanço na digitalização de processos jurídicos, superando a aura de conservadorismo que pairava sobre o sistema judiciário e abrindo caminho para o surgimento e crescimento das lawtechs. Uma delas é a Aurum, fundada em 1993, que já conta com 120 mil advogados usuários das suas ferramentas, a Themis e a Astrea, utilizadas na agilização e automação da gestão jurídica dos autônomos, pequenos e grandes escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de grandes empresas. Contando de que forma os produtos foram sendo aprimorados ao longo tempo, inclusive com inteligência artificial, tendo como base as informações dadas pelos próprios clientes, Marcela Quint, CEO da Aurum, participou, hoje (20),  da 916ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Há 16 anos atuando no mercado de tecnologia, 12 dos quais na Aurum, chegando à cadeira de CEO há dois anos e meio, Marcela inicia a conversa falando um pouco da história da lawtech, que surgiu com a proposta de criar soluções para agilizar a automatizar a rotina e a gestão de advogados, grandes e pequenos escritórios e até departamentos jurídicos de empresas de todos os segmentos. Para isso, a empresa possui duas soluções: o Themis, voltado para grandes escritórios e áreas jurídicas de grandes empresas, que marcou o início das atividades de Aurum, em 1993; e o Astrea, que veio 10 anos depois, pensando em atender parte do mercado que ainda não se utilizava de softwares em suas atividades, os pequenos escritórios e advogados autônomos. “Daí em diante, viemos atualizando e aprimorando as ferramentas, que tem a mesma premissa de agilização e automação, mas lidando com mercados totalmente diferentes, mesmo lidando com advocacia, apresentando rotinas completamente distintas no dia a dia.”

Indagada se a empresa esbarra em dificuldades diante do conservadorismo nos meios jurídicos em relação ao uso de novas tecnologias, ela respondeu que quanto maior a dificuldade maior também a oportunidade. Tanto que já são 18 mil clientes em carteira, com cerca de 120 mil advogados utilizando as ferramentas, com os obstáculos sendo superados. “Trata-se de um profissão das mais antigas, com os primeiros cursos universitários surgidos no mundo e, por existir há muito tempo, o sistema judiciário todo demorou um pouco mais de tempo para aderir à digitalização. Mas hoje, quando a gente olha para o sistema global, perdemos  apenas para os Estados Unidos em termos de tecnologia aplicada no setor. Em muitos lugares da América Latina e mesmo na Europa, boa parte dos processos ainda não estão digitalizados e continua sendo preciso ir aos tribunais para acompanhá-los.”

No Brasil, à exceção de alguns municípios, Marcela acredita que a transformação digital alcança 100% dos meios jurídicos, o que considera uma ótima notícia, porque quando a empresa chega com a proposta de agilização e automação da gestão e da rotina fica muito mais viável. Segundo ela, são várias etapas no trabalho de um advogado que podem contar com o software. “Na medida que entendemos o teor da tarefa, já podemos verificar o próximo passo, direcionando o advogado, por meio de vários dados e informações, para uma tomada de decisão. Ou seja, analisamos o andamento processual e economizamos tempo do profissional que não tem mais de ler páginas e páginas do processo. Usamos muita inteligência para poupar o trabalho do cliente, menos na parte da estratégia de que caminho seguir nas decisões jurídicas baseadas em jurisprudência. Nisso ainda precisamos avançar conforme for avançando a inteligência artificial.”

A CEO informou que a empresa segue crescendo graças a dois movimentos importantes, sendo um deles o de mapeamento sistemático do mercado para analisar oportunidades e a concorrência e, outro, de pesquisar junto aos próprios usuários caminhos para o desenvolvimento dos produtos. “Para isso, criamos uma comunidade de clientes mais próximos, sempre bastante disponíveis e engajados para ajudar a criar o produto juntamente conosco. Além disso, temos um fórum de clientes em que podem entrar e dar sugestões, falar das necessidades. Nossa tarefa é cruzar essas informações e verificar onde estão as oportunidades de mercado, priorizando o que será desenvolvido.”

Além de acompanhar semanalmente os indicadores de NPS para mensurar a satisfação dos clientes no uso dos produtos, a Aurum também mantém a monitoria sobre o que chamam de GAD – Gestão de Atividades Diárias, uma métrica que permite entender se as soluções estão sendo utilizadas da forma como a empresa imaginou. Houve tempo para Marcela comentar sobre o portal da empresa em que clientes, colaboradores, técnicos escrevem atualizando conteúdo, além de falar do futuro da organização, que está sendo preparado com estruturação de dados para usar cada vez mais IA generativa.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 915  lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 2,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência recebendo Matheus Marcondes, CEO e fundador da Smile University, que abordará jornada de valor na capacitação de dentistas; na quarta, será a vez de Fabian Lavaselli, diretor comercial e experiência do cliente da Norcoast; na quinta, Felipe Rama, head de trade marketing da M. Dias Branco (Adria, Piraquê, Vitarella); e, encerrando a semana, líderes da atividade estarão debatendo o tema “Os ganhos, na prática, do uso da Gen IA na jornada do cliente”, na segunda live comemorativa dos 25 anos da Grube/ClienteSA.

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