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Ilson Bressan, CEO da Valid

Jornada de cocriação de produtos sustentada por centralidade do cliente

CEO da Valid explica os avanços da empresa no complexo mundo da tecnologia de identificação

Quem já ouviu falar da empresa chamada Valid? Certamente são poucos os brasileiros que podem responder afirmativamente, embora quase todos já usufruíram de algum dos serviços prestados por ela. Multinacional brasileira fundada em 1957, ela hoje responde por 80% de todas as CNHs emitidas e 65% dos RGs, além de fornecer cartões de crédito e chips para celulares. Presente em 15 países, a IDTech só consegue chegar tão longe graças à centralidade do cliente que sustenta uma processo de cocriaçao com o mesmo, conforme detalhou, hoje (04), Ilson Bressan, CEO da Valid, durante a 925ª. edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Criada primeiramente como subsidiária de uma empresa inglesa, depois de uma americana, até, em 2006, se consolidar como nacional, com 100% das ações negociadas em bolsa, a Valid em toda sua história se constitui em garantir a integridade de processos, com um portfólio de produtos que passa por documentos de identificação, cartões de crédito e chips de celulares. “Trabalhamos para atender três grandes ecossistemas, sendo um deles o de identidade e governo digital, liderando esse mercado com 80% da emissão de CNHs e 65% dos RGs. Outro sistema que atendemos é bancário e de meios de pagamentos, cujo principal produto é o cartão de crédito, mas com várias outras soluções de tecnologia. E, também, o ecossistema de conectividade segura, com o qual estamos presentes em 15 países fornecendo não só o cartão SIM físico, ou o chip de celular, como também as plataformas do eSIM que vão ganhando terreno”, explica o executivo.

Há quatro anos na Valid, Bressan pôde constatar um paradoxo, que é o da marca ser completamente desconhecida do grande público, enquanto existem poucos brasileiros que não usufruem dos serviços. Isso se deve pela atuação unicamente no B2B, com seus clientes tendo o contato com o usuário final. “Nossa estratégia está baseada em construir nossas capacidades de garantir a integridade dos processos e colocando isso à disposição dos clientes. Foi inevitável a centralidade do cliente na nossa história, pois seria impossível chegarmos a essas quase sete décadas de história se não tivéssemos desenvolvido o modelo de cocriação com cliente, na medida em que cruzamos o que ele necessita com nossas capacidades. Sempre com a nossa visão de futuro, ainda mais tendo como core o ID em nossas competências, atuando em operações críticas, em um mundo cada vez mais digital e carecendo de segurança das informações.”

Ao explicar o processo de cocriação, que exige estarem centrados no cliente, o executivo afirmou que, assim como a Valid luta para se manter relevante no mercado, os clientes também têm seus desafios que precisam ser enfrentados. É onde entra o processo de inovação que requer um entendimento muito significativo do negócio do cliente ou da atividade governamental, para criar soluções em conjunto. “Esse tempo que gastamos construindo juntos, evita tomar uma direção errada que acarretaria em retrabalho e novo direcionamento. E, mesmo não atendendo até a última milha, precisamos conhecer o consumidor final do nosso cliente muito bem.”

Depois de citar exemplos práticos desse processo de construção, Bressan respondeu a uma questão vinda da audiência sobre a diferenciação das experiências oferecidas aos clientes no B2G e B2B. Como são ambientes distintos, ele esclareceu que no relacionamento com o governo é preciso ir com maior precaução ao propor uma inovação, participando com a tecnologia que atenda os requisitos estabelecidos no edital emitido pelo órgão que faz a licitação. “A partir daí, uma vez habilitado a prestar os serviços, a interação com o cliente passa a ser mais intensa, mesmo porque o relacionamento é muito mais duradouro que no B2B.”

Houve tempo ainda para o CEO falar de uma das principais pautas em que a empresa está debruçada atualmente que é na integração de informações entre os serviços públicos. Ou seja, prover uma plataforma de interoperabilidade de dados, de modo que se tenha a informação circulando de maneira fluida, visando garantir mais conveniência e tornando a gestão pública mais profissional com políticas e práticas baseadas em evidências. Ele também falou de cybersegurança e deu exemplos de produtos criados sob medida para os clientes.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 924  lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 2,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (05), recebendo Duda Davidovic, superintendente de inovação da Elo, que falará do papel da inovação na evolução da experiência; na quinta, será a vez de Marcelo Hahn, CEO da Blau Farmacêutica; e encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Franquias: Como alinhar e manter a cultura cliente?”, reunindo Marcos Gundel, diretor executivo da Mundo Animal, Fernanda Milred, COO da Espaçolaser, Viviane Pio, diretora de vendas da CVC, e Eduardo Murin, diretor de B2B do CNA.

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