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Maurício Almeida, presidente e fundador da Watch Brasil

Nova experiência do usuário no mercado de streaming

Fundador da Watch Brasil explica os fundamentos que favorecem o crescimento exponencial do hub de conteúdo por assinatura

Um dos pontos que mais se leva em conta como diferencial na oferta de banda larga, hoje, reconhecidamente, é a entrega de conteúdo. Foi justamente a partir dessa percepção que nasceu a ideia de criar a Watch Brasil. Fundada há apenas cinco anos, a plataforma funciona como um marketplace de streaming, atuando no modelo B2B2C junto ao um potencial de mais de 15 mil fornecedores nesse mercado. O hub de conteúdo já reúne mais de 1,7 milhões de assinantes, dobrando de tamanho a cada ano. Ao detalhar de que forma o peso da estratégia de UX tem favorecido o crescimento, Maurício Almeida, presidente e fundador da Watch Brasil, participou, hoje (23), da 819ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Convidado a iniciar o bate-papo respondendo à questão de como se cria, do zero, uma empresa 100% focada no cliente, Maurício voltou ao começo de sua trajetória empreendedora, quando foi proprietário de um provedor de internet (ISP) nascido no interior do Paraná. Ali, 10 anos atrás, surgiu o desafio de penetrar nos grandes centros urbanos, mas enfrentando um diferencial dos grandes concorrentes: quantidade de produtos. Por outro lado, observou que o negócio, por operar em uma cidade com no máximo 30 mil moradores, proporcionava uma proximidade muito forte com os clientes. Estes visitavam a loja física na cidade, enquanto os provedores de grande porte dependiam de outros canais de comunicação e relacionamento.

Em resumo, lembrou o executivo, enquanto a percepção da experiência dos incumbentes era ainda muito negativa, os pequenos provedores dominavam a cultura local, podendo atuar no cerne do interesse dos usuários. “Tanto assim que, segundo as estatísticas, desde 2020, se reunirmos todos os ISPs, estes representam a maior empresa de telecom do Brasil.  Ou seja, adquiriram uma força significativa e advinda justamente do atendimento. Portanto, era fácil concluir que estar o mais próximo possível do assinante se constituía no principal diferencial estratégico. Em nossas pesquisas, confirmando isso, esse fator vinha em primeiro lugar, seguido da qualidade dos serviços, enquanto os preços surgiam apenas como terceiro colocado na conquista do cliente.” De posse dessas constatações e acompanhando as transformações que se sucediam no segmento, Maurício detectou em uma de suas inúmeras viagens ao exterior, que tudo apontava para a disseminação de conteúdo. Então, no final de 2016, vendeu sua participação na empresa que fundou em Jacarezinho (PR) para se lançar no negócio de streaming – vídeo sob demanda.

Depois de contar as etapas iniciais de domínio tecnológico e de marketing, falou do lançamento de um protótipo do negócio em uma feira do setor, movimento que lhe possibilitou perceber a aceitação imediata do público sobre o conceito da oferta pretendida.  A ideia já era de um hub de conteúdo que atraiu a aposta conjunta tanto dos estúdios de produção quanto dos provedores de grande porte. A partir daí, o crescimento foi ininterrupto, alcançando hoje quase 500 ISPs e mais de 1,7 milhões de assinantes. “A internet é apenas um meio para que o usuário atinja objetivos ou satisfaça determinadas necessidades. Até hoje as pessoas assistem a séries ou eventos que existem há mais de 10 anos. Sabíamos que a banda larga se tornaria, em pouco tempo, uma commodity – e foi o que aconteceu, notando-se que durante e no pós-pandemia, o interesse por conteúdo se amplificou ainda mais.”

Com as audiências crescendo mesmo diante de uma inesgotável geração de temas e formatos, faltava, diante da fragmentação imensa, um agregador dos conteúdos, levando à criação da Watch Brasil, na visão de Maurício. Trata-se de uma plataforma por meio da qual o assinante tem o conforto de acessar vários serviços em um único local, pagando no próprio boleto do provedor de banda larga, como um combo que barateia o custo total. “Além da vantagem conceitual do relacionamento, que passa a não ter de lidar apenas com aspectos negativos, que são as reclamações, mas também com os positivos, ao avisar os clientes de novidades sobre conteúdos do seu interesse. Conseguimos, com nossos aplicativos, oferecer experiências personalizadas, conhecendo os perfis de cada cliente com o qual estamos lidando.”

Houve tempo ainda para o fundador da Watch Brasil responder questões da audiência, como, por exemplo, sobre a ajuda indireta do hub de conteúdo no combate à pirataria e  o aprimoramento permanente das estratégias de UX – “obsessão da empresa” em conjunto com os provedores – que levará a repetir os 100% de crescimento alcançado no ano passado. Ele ainda mencionou a criação da área de QA – Quality Assurance para ouvir os clientes em cada ponto de interação, as estratégias B2B2C, a criação da divisão Whatch Lab que oferecerá os serviços da empresa no exterior, e o futuro uso de IA generativa na empresa, entre muitos outros temas.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 818 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já chega a 2,5 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA encerrará a semana amanhã (24), com o Sextou, que debaterá o tema “Inovação: Quais os impactos das novas tecnologias no marketing?”, reunindo, Fabiano Cruz, CEO da Alot, João Lee, CEO da Simplex, Caroline Mayer, VP da relevanC Brasil, e Arthur Novais, gerente sênior de growth para Latam da Seedtag.

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