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O propósito de democratizar o seguro ouvindo o cliente

Diretora da Suhai descreve os caminhos que ajudam a mudar a cultura do consumidor com maior acesso aos produtos do setor

À exceção dos seguros de vida coletivos, aqueles proporcionados nas políticas de benefícios oferecidos pelas empresas aos colaboradores, o mercado segurador brasileiro ainda trabalha no sentido de mudar a resistência dos consumidores à contratação dos produtos do setor. Ao verificar que no cerne desse sentimento está a percepção generalizada de preços inacessíveis, a Suhai Seguradora iniciou, há 10 anos, a jornada de desmistificar a desfavorável relação custo-benefício e democratizar o acesso, com o propósito do seguro para todos os bolsos. Avançando em etapas, da cobertura de furtos e roubos, a empresa expande as apólices para as várias vertentes em autos, motos e caminhões. Expondo detalhes dessa trajetória que configura a organização como um misto de seguradora tradicional e insurtech, Janaína Iziquiel, diretora de marketing e comunicação da Suhai Seguradora, participou, hoje (16), da 603ª live da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Fazendo questão de iniciar a conversa colocando em relevo o propósito da Suhai, que é de possibilitar o acesso aos seguros a todas pessoas, Janaina frisou que isso passa pela inevitável centralidade no cliente, uma cultura que perpassa por todas as áreas da organização. “Todos os colaboradores da empresa são responsáveis pelo cliente”, assegurou ela, salientando que isso se reflete na manutenção de um processo de escuta ativa em todo tipo de interação, que considera ser esse o melhor meio de fazer avançar o propósito e o êxito do negócio. Isso em um mercado que tem como muito relevante a parceria do corretor, aquele que, nas palavras da executiva, ajuda a amplificar e reverberar a voz do cliente final pela empresa.

Considerada um jovem player dentro de um segmento histórico, a Suhai vem há uma década dedicando-se ao mercado segurador, situando-se, de acordo com Janaina, entre os 10 maiores concorrentes dentro do segmento automotivo. Celebrando o bom momento da companhia, com crescimento neste ano e com perspectivas de expandir o desempenho em 2023, a diretora reforça que o sustentáculo do sucesso se concentra no propósito inclusivo. “Nossa empresa nasceu com esse espírito de conhecer o perfil do brasileiro e entender quais as dificuldades que ele encontra para contratar um seguro.” Lembrando as várias estatísticas que demonstram a baixíssima adesão dos consumidores aos planos seguradores em geral, a diretora apontou como o principal fator inibidor a percepção do preço muito elevado das apólices. Ou seja, ao serem perguntadas por que não possuem seguros, as pessoas justificam quase sempre pelo fator preço. Foi nisso que a organização enxergou a oportunidade, iniciando as atividades via monoproduto, oferecendo apenas cobertura para roubos e furtos nas vertentes de autos, motos e caminhões, a custos acessíveis. E crescendo, então, com essa imagem e estendendo as ofertas para coberturas em perda total, de terceiros, etc., sempre pensando em abranger todos os tipos de bolsos e em uma diferenciada relação custo-benefício na comparação com o mercado total.

Graças a isso, assegurou a executiva, a Suhai se posiciona atualmente como líder do setor de seguros para motos, ao desmistificar a inacessibilidade a essa oferta no mercado. “De tanto ouvir os consumidores, entendendo suas dores e quais as razões que levaram o segmento como um todo a criar essa percepção de ser o seguro, notadamente o produto para os motociclistas, nossa empresa chegou ao propósito que a identifica hoje no segmento. Estamos apenas colhendo os frutos positivos dos esforços feitos nessa direção.” Nessa linha, indagada sobre o que mais pode ser feito para mudar a cultura do brasileiro em relação aos seguros, Janaina respondeu que, como em todo aspecto de cunho cultural, trata-se de um processo que demanda tempo. Para ela, por meio da adoção de iniciativas coerentes e sustentáveis ao longo do tempo e com a contribuição de todos os players, vai-se aculturando o brasileiro para esse espírito preventivo, da mesma forma que ocorre nos processos de educação financeira. No seu entender, um é consequência do outro. “Trata-se de mostrar às pessoas, de forma prática e consistente, que elas podem e devem enfrentar o imprevisível com um seguro que caiba dentro do seu orçamento, porque querer isso, elas querem.”

Quando perguntada sobre a viabilização de materializar esse propósito no momento em que as insurtechs vão se consolidando e insuflando a concorrência no setor, Janaina afirmou que, também para a Suhai, a tecnologia tem ajudado nesse sentido. Isso se deve ao fato da empresa nascer com soluções, processos e espírito de agilidade, desburocratizando e simplificando a contratação de seguros, tanto para o corretor quanto para o consumidor. “Somos uma empresa praticamente nativa digital, mas tendo como foco a centralidade no cliente para democratizar o acesso ao seguro. Ou seja, tudo dentro de um processo mais simples, ágil e amigável. Por exemplo, a realização da vistoria do bem a ser segurado feita pelo próprio consumidor já era uma realidade na Suhai mesmo antes da pandemia. É a tecnologia a serviço do cliente.” Ela pôde, na sequência, demonstrar de que forma a empresa consegue ostentar a solidez de uma organização tradicional com a flexibilidade e agilidade uma startup, com velocidade de aplicação dos aprendizados, testando e inovando, além da relação com os corretores, como agentes fundamentais para o processo de escuta ativa e passiva, abordando, também, a multicanalidade e humanização no relacionamento com os clientes.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 602 lives realizadas desde março de 2020. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA prosseguirá amanhã (17) com a presença de Philip Koerner, gerente de marketing da Bombril, que terá como enfoque o relacionamento movido a conexões; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Meios de pagamento: A evolução com foco no cliente”, tendo como os convidadas Ana Ferrari Pavoni, diretora de produtos da SumUp e Thaís Fischberg, VP de produtos da Adyen.

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