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Rafael Rodrigues, managing director da Celeti HUB

O que credencia o streaming como um case de inclusão digital? 

Esse tipo de entretenimento já simboliza uma mudança generalizada no consumo audiovisual e pode evoluir

Autor: Rafael Rodrigues 

Hoje, é impensável olhar para a produção e distribuição de conteúdo audiovisual sem mencionar o papel exercido por plataformas de streaming. O fenômeno de relevância global, encabeçado por marcas que já trabalham com projetos de escala milionária, trouxe um “novo normal” para a forma como os usuários consomem filmes, séries, livros e músicas. No Brasil, enquanto um país de proporções gigantes e uma população cada vez mais engajada com novidades digitais, o cenário não é diferente. 

De acordo com um estudo desenvolvido pela NordVPN, em média semanal, os brasileiros passam mais de 13h assistindo a serviços de streaming. São números significativos e que vão ao encontro da importância do tema na atualidade. Em outros tempos, ter acesso a um determinado conteúdo poderia implicar em deslocamentos, gastos elevados ou até mesmo uma longa espera para que o produto fosse disponibilizado em outros canais, como a televisão.  

O streaming mudou o jogo, isso é fato. Por motivos que passam pela diversidade de títulos, preços acessíveis, mas, principalmente, pela praticidade de se conectar à uma ferramenta de qualquer lugar do mundo, em aparelhos móveis, computadores e TVs. Não por acaso, a indústria audiovisual não foi a única impactada com o crescimento do segmento. O setor de ISPs (Provedores de Internet), por exemplo, tem se movimentado para trabalhar com pacotes que incluem o streaming como um diferencial para o modelo de assinatura mensal.  

Quebrando monopólios e democratizando conteúdo 

Ao redor do mundo, grandes conglomerados de multimídias correram atrás para construir suas próprias marcas no mercado de streamings. Olhando para o nosso país, é sempre importante partir de um pressuposto de que ainda há um longo caminho a ser pavimentado, especialmente no que diz respeito à disseminação tecnológica. Os esforços devem ter o crivo de esferas públicas e privadas, considerando a urgência por políticas que assegurem o que há de mais promissor em termos de conectividade e estrutura digital, para a população em sua totalidade, sem exceções.  

Os desafios são imensos, sem dúvidas. Porém, se utilizarmos a ótica do entretenimento em seu estado puro, não seria nenhum absurdo afirmar que, sim, o streaming é um case de sucesso quando o assunto é inclusão digital.  

Ao explorar os benefícios da tecnologia e colocá-los em sintonia com milhares de conteúdos exclusivos, pioneiros do streaming abriram portas para um novo patamar de acessibilidade entre consumidores das mais diversas camadas sociais. A inclusão só é real se for medida por uma régua igualitária e, em 2023, os brasileiros, como constatado anteriormente pelo estudo, usufruem de aplicativos inovadores de forma remota e 100% digital. 

Por fim, isso não significa, definitivamente, que a área não precise evoluir e acompanhar demandas que surgem a todo instante, preservando vantagens que credenciam o potencial por trás da modalidade, como a oferta de preços justos. No ritmo que está e que tende a permanecer, com certeza, os serviços de streaming continuarão ocupando uma posição de destaque digital e, por que não, cultural, atingindo e transformando a vida de milhões de usuários. 

Rafael Rodrigues é managing director da Celeti HUB, comunidade de provedores independentes.

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