O NúcleoJovem da Editora Abril apresentou a pesquisa Novos Consumidores 2, que mostra a relação do jovem brasileiro com a publicidade, a partir de dados e informações coletados em fases quantitativas e qualitativas junto a garotos e garotas de 13 a 24 anos. “Esta é a nossa segunda grande pesquisa de consumo e traz uma régua que pontua o jeito que o jovem enxerga a publicidade. Mostra quais formatos ele aprova e quais ele rejeita”, conta Brenda Fucuta, diretora do NúcleoJovem e publisher de sites e revistas da editora.
A casa é onde mais se reconhece formatos publicitários diferentes e o espaço favorito do jovem. Na casa, se obtém liberdade e individualidade. A casa é uma grande confraria de afetos. Na pesquisa, 77% dos entrevistados citam a casa como o lugar que eles mais gostam de estar na cidade, seguido de cinema/teatro (65%) e shopping/lojas (63%). Grande parte dos jovens passa muitas horas em casa: 23%, a manhã inteira, 31% a tarde inteira. E é na casa que há o maior consumo de mídia. São quase 8 horas do dia dedicadas aos principais meios:
Navegando na internet = 3 horas e 40 minutos
Assistindo à TV = 2 horas e 5 minutos
Com o rádio ligado = 1 hora e 27 minutos
Lendo revista = 37 minutos
Lendo jornal = 25 minutos
Novo gadget – O estudo também revelou que o corpo jovem ganha acessórios para potencializar e expandir os sentidos. Celular, MP3 player, câmera, vídeo game, DVD portátil, laptop, entre outros, dão poderes à visão, audição, tato e memória e atendem uma das necessidades mais evidentes do jovem: a da conexão. As mídias do corpo são queridas, íntimas e pessoais. Com novos “membros”, o corpo vira um hot spot: um espaço que gera conexão sem fio. A relação dos jovens com as mídias portáveis passam pela idéia de poder, capacitação e expressão. Para eles, cada gadget significa:
MP3 – Deixa o meu dia mais feliz = 36%
Celular – Posso ser encontrado a qualquer hora = 59%
Notebook – Me conecta com o mundo = 27%
Percepção – Especialmente criado para este estudo, o índice NC é fruto da ponderação de resultados de pesquisa quantitativa e qualitativa e aponta como os jovens percebem os formatos publicitários.
Entre os formatos com NC Positivo, os três mais queridos pelos jovens são:
Eventos = 66
TV (30´´) = 55
Advergames Customizados = 48
Entre os formatos com NC Neutro, os que mais se aproximam dos índices positivos são:
Jingle, Square Banner, Flyer e Mídia no Elevador = 20
Busdoor = 19
Outdoor = 18
Entre os formatos com NC Negativo, os três mais rejeitados são:
Faixa na Rua = -53
Panfleto = -57
Pop-up = -81
Formatos Inspiradores – Na etapa ao vivo da pesquisa qualitativa, os jovens pinçaram, de quase 50 formatos, os que mais falavam com eles. Em comum, eles inovam ao apresentar o conteúdo, respeitam a liberdade de escolha do consumidor e oferecem algo em troca – diversão, informação ou fantasia.
Campanhas crossmedia reforçam a mensagem publicitária em várias mídias e dão, ao jovem, a sensação de reconhecimento e intimidade com a marca. Campanhas transmedia, ao criar uma história em torno de uma mensagem publicitária e transitar por várias mídias, os jogos e as narrativas surpreendem e seduzem o consumidor.
Intervenções urbanas, como performances, projeções de vídeo, intervenções em espaços públicos, é um derivado da arte que chega à publicidade com grande sucesso. Formatos diferenciados em revistas, como anúncios que provocam interatividade e surpreendem o leitor são os mais comentados na mídia impressa. E o conteúdo especial publicitário: formato capaz de fundir a mensagem publicitária com um conteúdo relevante para o consumidor. Atravessa, em qualquer mídia, as fronteiras do entretenimento, da informação e da publicidade.
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