Por que investir em terceirização?

Foi realizada ontem, dia 24 de maio, a conferência “Shared Services – A Força da Terceirização”, no hotel Quality Suites Congonhas, em São Paulo, para entender o que levam os CIOs a terceirizar cada vez mais funções de sua área. Promovido pela Conference ClienteSA, o evento contou com a participação de executivos e especialistas de grandes empresas. O objetivo da conferência foi dar aos participantes condições para compartilhar novas perspectivas e caminhos para nortear as decisões sobre os serviços compartilhados como possível solução para redução de custos, maior flexibilidade e concentração nos negócios.
O encontro foi aberto por Francesco Querini, executivo da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista) que alertou a importância do evento pela grande demanda do mercado. A primeira apresentação ficou por conta de Alessandro Rosa, financial service da Accenture. O executivo afirmou que é extremamente importante ter um recurso humano bom. Para Alessandro, o modelo do negócio em si não é o que faz a diferença e sim o modelo de retaguarda, o back-office, e a forma que o automatiza.
Em seguida Anfrísio Souza, customer relationship manager da Nestlé Business Services – Latin America, contou o case da empresa que no Brasil tem um centro de pesquisa próprio, enquanto dos EUA e Europa é terceirizada. Ao invés disso a empresa criou um centro de serviço compartilhado (CSC) que atende não só o Brasil, mas outros 20 países da América Latina.
A última palestra da manhã contou com a participação de Martiniano Lopes, Global Business Service da IBM. De acordo com o executivo, “temos que entender que o Shared Services como um complemento muito importante para as empresas”. Porém, Matiniano ressaltou “devemos lembrar que o shared é para operar as políticas de procedimentos e não criá-las”.
Durante a tarde, foi a vez de Marcelo Pereto, diretor da ddCom, moderar às palestras, que teve início com Marcelo Wassmer, líder de administração de processos da EDS, e Névio Roberto Del Giudice, da ExcellerateHRO. Os executivos relataram a experiência que tiveram na empresa quando houve a centralização da administração do fundo de pensão.
Logo depois, foi a vez de Sérgio Souza, diretor executivo de operações e tecnologia da Visa Vale, com o tema “Na infra-estrutura do Sistema de Pagamento de Varejo: Competição ou Cooperação?”. O executivo aposta na competição somada à cooperação dará a maximação dos resultados.
Para encerrar, Leandro Jesus, professor da COOPE/UFRJ e membro de pesquisa de formação de líderes em Gestão de Serviços e Outsourcing, ELO GROUP, falou sobre serviços compartilhados em operações e TI. “Em um relacionamento de terceirização tem que saber prover, mas antes de tudo tem que saber contratar” afirmou.

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Por que investir em terceirização?


Foi realizada ontem, 24 de maio, a conferência “Shared Services – A Força da Terceirização”, no hotel Quality Suites Congonhas, em São Paulo, para entender o que levam os CIOs a terceirizar cada vez mais funções de sua área. Promovido pela Conference ClienteSA, o evento contou com a participação de executivos e especialistas de grandes empresas. O objetivo da conferência foi dar aos participantes condições para compartilhar novas perspectivas e caminhos para nortear as decisões sobre os serviços compartilhados como possível solução para redução de custos, maior flexibilidade e concentração nos negócios.

O encontro foi aberto por Francesco Querini, executivo da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista) que alertou a importância do evento pela grande demanda do mercado. A primeira apresentação ficou por conta de Alessandro Rosa, financial service da Accenture. O executivo afirmou que é extremamente importante ter um recurso humano bom. Para Alessandro, o modelo do negócio em si não é o que faz a diferença e sim o modelo de retaguarda, o back-office, e a forma que o automatiza.

Em seguida Anfrísio Souza, customer relationship manager da Nestlé Business Services – Latin America, contou o case da empresa que no Brasil tem um centro de pesquisa próprio, enquanto dos EUA e Europa é terceirizada. Ao invés disso a empresa criou um centro de serviço compartilhado (CSC) que atende não só o Brasil, mas outros 20 países da América Latina.

A última palestra da manhã contou com a participação de Martiniano Lopes, Global Business Service da IBM. De acordo com o executivo, “temos que entender que o Shared Services como um complemento muito importante para as empresas”. Porém, Matiniano ressaltou “devemos lembrar que o shared é para operar as políticas de procedimentos e não criá-las”.

Durante a tarde, foi a vez de Marcelo Pereto, diretor da ddCom, moderar às palestras, que teve início com Marcelo Wassmer, líder de administração de processos da EDS, e Névio Roberto Del Giudice, da ExcellerateHRO. Os executivos relataram a experiência que tiveram na empresa quando houve a centralização da administração do fundo de pensão.

Logo depois, foi a vez de Sérgio Souza, diretor executivo de operações e tecnologia da Visa Vale, com o tema “Na infra-estrutura do Sistema de Pagamento de Varejo: Competição ou Cooperação?”. O executivo aposta na competição somada à cooperação dará a maximação dos resultados.

Para encerrar, Leandro Jesus, professor da COOPE/UFRJ e membro de pesquisa de formação de líderes em Gestão de Serviços e Outsourcing, Elo Group, falou sobre serviços compartilhados em operações e TI. “Em um relacionamento de terceirização tem que saber prover, mas antes de tudo tem que saber contratar” afirmou.

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