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Ricardo Rodrigues, head de produto na All in

Quase 90% dos consumidores já fazem compras on-line

Segundo pesquisa da All in e Opinion Box, 75% usam as redes sociais para buscar produtos

Os consumidores brasileiros desenvolveram mais confiança para realizar compras digitais, hábito confirmado por 87% deles, conforme estudo realizado pela All in em parceria com a Opinion Box, analisando tendências de consumo nas redes sociais, pautadas em novos modelos de venda on-line como o social e o live commerce. A pesquisa, que possui um grau de confiança de 95%, tendo ouvido 1.087 pessoas, sendo homens e mulheres de várias classes sociais, com idade acima de 16 anos, indicou também que 75% dos consumidores utilizam as mídias sociais para buscar novos produtos.

Na avaliação de Ricardo Rodrigues, head de produto na All in, “esses novos hábitos resultam na necessidade de desenvolvimento desse mercado, a fim de atender as demandas dos consumidores que seguem em constante evolução. O mercado de consumo nacional voltado para o varejo sofreu fortes mudanças desde 2020, quando o comércio eletrônico ganhou força frente às fases de isolamento e atingiu níveis surpreendentes de vendas on-line. Novos formatos de vendas começaram a surgir, como é o caso do social commerce, vertente do e-commerce que acontece de forma exclusiva, nas plataformas de redes sociais, e o live commerce, modelo de vendas, nascido na China, que surgiu como uma evolução das práticas de venda tradicionais que aconteciam de forma ao vivo na TV, e agora migraram para as lives de perfis sociais”.

Um painel dos novos hábitos
Segundo a sondagem, 61% dos consumidores são adeptos ao live commerce pelos descontos exclusivos das transmissões. Além disso, o Instagram obteve destaque como rede social, utilizada por 70% dos entrevistados para pesquisar, comprar e avaliar produtos. Ao todo, 31% dos consumidores afirmam que tem costume de comprar on-line mensalmente e 21% o fazem toda semana.

A pesquisa também analisou a relação de procura e compra.  Conforme apurado, 75% dos consumidores optam por buscar produtos nas redes sociais, a começar pelas informações sobre preços ou a visibilidade de experiência que outros clientes tiveram com determinada marca. “Esse movimento reforça a necessidade das lojas online mostrarem o máximo sobre os produtos que ofertam, uma vez que não é possível ter uma experiência presencial como na loja física – e então as redes sociais podem ser grandes aliadas ao exibir vídeos do produto em diversos ângulos e dispondo de todas suas ferramentas. Além de dar engajamento, estratégias como esta satisfazem o cliente e garantem maior confiança sobre o item vendido”, analisou Rodrigues.

O levantamento apontou que 64% das mulheres procuram por comentários sobre a experiência de compra de outros consumidores (avaliações), contra 55% dos homens. Além disso, 65% do público AB procura por mais imagens e fotos de produtos nas redes sociais, contra 55% CDE. Já a ameaça de golpes on-line é um receio para 52% das pessoas que realizam compras via plataformas digitais. Nesse sentido, ponto importante para 28% dos consumidores é o fato de terem um atendimento mais rápido e eficiente, o que reflete na necessidade de investimento, por parte das empresas, em um atendimento especializado, pautado em uma oferta sólida de customer experience do início ao fim da jornada de compras do cliente.

O Facebook é preferido por 48% das pessoas de faixa etária 50+ para compras, contra 42% de 30 a 49 anos e 32% de 16 a 29. E, mesmo diante do alto desempenho do social commerce e aumento nas vendas deste novo formato, há ainda quem prefira realizar as compras nos sites ou aplicativos oficiais das marcas, pois 78% dos entrevistados preferem realizar compras nessas plataformas. 

Mas, para quem prefere comprar pelas redes sociais, 55% acreditam que é mais fácil para pesquisar e 45% optam pela praticidade. “Com isso, um destaque importante é que as redes sociais trouxeram mais chances de venda a lojas que não possuem uma estrutura de site/ aplicativo e podem vender por DM, WhatsApp e ainda contam com uma vitrine on-line. Todos esses dados são importantes para apresentar um novo cenário para os varejistas e dar acesso à informações relevantes que com certeza irão contribuir para possíveis melhorias e investimentos em seus perfis nas redes sociais, além de guiá-los durante a constante evolução dos modelos de venda no comércio digital”, finalizou Ricardo.

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