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Renda dos brasileiros aumenta



O aumento da renda média dos brasileiros, somado à maior disponibilidade de crédito, levou à migração de cerca de 30 milhões de pessoas da classe D para a classe C nos últimos cinco anos. Os dados são de pesquisa divulgada pela Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas, realizada com 1.500 pessoas, com mais de 16 anos, em 70 cidades de nove regiões metropolitanas do Brasil. Conforme o estudo, apenas em 2009 aproximadamente 8 milhões de brasileiros passaram a ocupar a classe média ante o ano anterior, totalizando 92,8 milhões de pessoas.

 

O levantamento apontou que, no ano passado, a renda média das famílias brasileiras atingiu o recorde de 1.285 reais, impulsionada principalmente pelo aumento dos ganhos das classes C e D/E. A classe A/B, contudo, registrou leve queda na renda, que passou de 2.586 para 2.533 reais na comparação anual.

 

A pesquisa revelou ainda que, após a crise financeira mundial, o brasileiro passou a poupar mais. Em 2009, os recursos destinados a aplicações, poupança e investimentos somaram 535,31 reais, volume 220 reais superior à média em 2008. Em relação aos próximos 12 meses, 76 por cento dos entrevistados afirmaram que pretendem aumentar as economias.

 

A classe C, ao mesmo tempo em que foi a que mais poupou no ano passado, foi aquela que mais recorreu ao crédito. Nesse sentido, em 2009, as pessoas se sentiram mais seguras para comprar itens financiados, segundo o estudo, que identificou uma tendência de crescimento de compras financiadas de eletroeletrônicos, fogões e geladeiras, além de carros.

 

O valor médio destinado ao pagamento de prestações no último ano foi de 64 reais, sendo que a classe A/B respondeu por 122 reais, enquanto a classe C destinou 73 reais. A classe D, por sua vez, destinou 25 reais. Nos últimos cinco anos, o número de pessoas que precisou atrasar algum pagamento também diminuiu. Em 2009, apenas 3 por cento declararam ter atrasado uma prestação, enquanto em 2005 o índice era de 9 por cento.

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