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Social commerce: promessa ou realidade?



No ano passado, o comércio on-line no Brasil movimentou US$ 9,8 bilhões. A expectativa é que, crescendo anualmente a uma taxa média de 18% – três vezes mais rápido do que as vendas totais do varejo -, esse número alcance a marca de US$ 22 bilhões em menos de quatro anos, segundo estudo da Bain & Company. Outra pesquisa, da A. T. Kearney, aponta o Brasil como o segundo país do mundo com maior potencial para o comércio eletrônico, ficando atrás apenas da China. Levando em consideração essas previsões, as empresas passam então a direcionar atenção para esse formato de comercialização. E essa é uma aposta que envolve um fenômeno que ganha cada vez mais força entre os consumidores: as redes sociais.

 

Elas, por sua vez, funcionam como ferramenta de marketing para divulgar e criar audiência para os produtos e serviços que são comercializados. “A mídia social veio para democratizar o acesso à informação de uma forma mais direta ao consumidor, mas antes de entrar com tudo é preciso fazer um bom planejamento, além de uma execução e acompanhamento profissional”, propõe Leandro C. Lopes, diretor da consultoria L3CRM. Identificar se o público-alvo da empresa está presente nas redes sociais pode ser, por exemplo, um dos passos iniciais, ou de nada adiantará fazer esforços e não encontrar a audiência por lá.

 

Depois da entrada definitiva nas redes, inicia-se o processo de venda como forma de persuasão, como explica Alessandra Zanetti, CEO da Inter.net Brasil, empresa que administra o shopping on-line de moda Fashionera. “Trata-se de uma venda consultiva e por indicação”, coloca. “A percepção de um consumidor muda quando não é a marca recomendando um produto e sim um amigo que ´curte´ e recomenda um determinado produto. Com isso, a opinião é formada pela própria rede de amigos do cliente e não imposta a ele”, detalha.

 

O sucesso no e-commerce também será consequência da presença ativa da marca na rede social, como avalia Rodrigo Ribeirão, diretor presidente do site de classificados OLX no Brasil e em Portugal. “Isto se dará quando o engajamento, o ouvir e atender bem o cliente, a interatividade e a comunicação clara e intuitiva forem colocados na frente do processo da venda”, destaca.

 

Essa presença ativa nas mídias sociais é primordial para empresas que trabalham no ambiente on-line, de acordo com Alípio Camanzano, CEO da Decolar.com. “É fundamental acompanhar o que dizem sobre sua marca, manter presença nas redes sociais e interagir sempre com os usuários. Se a empresa não souber trabalhar nesse canal, com certeza vai sair perdendo”, garante. E afinal, se o objetivo é crescer, a aposta tem que ser grande. “Se a empresa confia no produto, tem certeza que esta preparada para respostas ágeis, está preparada para os meios eletrônicos de pagamento, tem estoque e logística de entrega, por que não investir nas mídias sociais?”, provoca Gledson Santos, engenheiro e especialista em TI e telecomunicações.

 

Vale à pena investir nas redes sociais para alavancar as vendas do e-commerce? Dê sua opinião na enquete do portal ClienteSA.

 

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