A NCR, empresa que produz tecnologia de autoatendimento, escolheu o Brasil para sediar seu primeiro centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para atender as necessidades dos clientes da região, especialmente bancos e varejo. A nova fábrica abastecerá o mercado local de forma customizada, respeitando as peculiaridades da cultura local, onde as instituições financeiras exigem alto nível de personalização.
“Esta é uma peculiaridade do Brasil, e de alguns países da região da latino-américa. Durante muitos anos, as instituições financeiras mantiveram a fabricação de caixas eletrônicos dentro de casa, aliás, muitos players desse mercado nasceram dessa forma. Essa cultura ajudou a gerar uma demanda por ATMs customizados e o que a NCR pretende atender essas características, por isso a decisão de investir em pesquisa e desenvolvimento e fabricação local”, afirma Elias Silva, presidente da NCR Brasil.
De acordo com o executivo, a escolha do Brasil para abrigar o novo pólo de inovação foi pelo fato de o país ser o terceiro maior mercado de ATMs do mundo. “Com a fabricação local, além do desenvolvimento de soluções sob medida para cada cliente, vamos reduzir o tempo de colocação de nossas soluções no mercado e o custo operacional, o que nos tornará mais competitivo”, aposta Silva.
Para gerir essa operação, a NCR contratou o executivo Roberto Murayama, que possui experiência no Polo Industrial de Manaus. O executivo acumula nove anos de experiência como diretor e gerente-geral de operações de manufatura. À frente da nova unidade fabril da NCR, Murayama tem a missão de estruturar todos os processos produtivos. A expectativa é de que 75% das soluções produzidas nesta planta atendam a demanda local. Os 25% restantes serão destinados à exportação para os demais países latino-americanos e, também, para o Caribe.