O índice de bons pagadores de outubro de 2003, divulgado pela Telecheque indicou retomada no ritmo de compras. O total de cheques transacionados no país aumentou em 6,8% em relação ao mês anterior (set/03) e, dos cheques emitidos, 96,87% foram honrados, diferença de apenas 0,1% em relação ao mês de setembro/03 (96,94%). A previsão é que esses números aumentem. Com o pagamento da primeira parcela do 13º salário, previsto para ser efetuado na segunda quinzena de novembro e com a aproximação do Natal, o comércio se prepara para o aumento das vendas.
O índice de cheques roubados (0,60%) apresentou queda de 3,0% em relação ao mês anterior (0,62%) e o índice de inadimplência fechou neste mês em 2,53%. A estimativa para este fim de ano é de que a inadimplência mantenha-se estabilizada, como nos anos anteriores. A tendência é que ela suba apenas no início do ano de 2004, com a compensação dos cheques pré-datados emitidos neste período.
Os segmentos que apresentaram os melhores índices de Bons Pagadores foram Comércio Eletrônico com 98,85%, Comércio de Automóveis com 98,18% e Postos de Gasolinas com 98,06%. O Índice de Bons Pagadores apresentou-se mais baixo nos segmentos de Confecção de Artigos esportivos com 91,74%, Telecomunicação e Eletricidade com 91,91% e Artigos de Couro com 93,12%. E os estados que apresentaram os melhores índices de Bons Pagadores foram Santa Catarina com 97,90%, Minas Gerais com 97,51% e Rio Grande do Sul com 97,48%.
O Índice de Bons Pagadores apresentou-se mais baixo nos estados de Sergipe com 93,47%, Rio Grande do Norte com 93,98% e Piauí com 95,25%.
TeleCheque divulga índice de bons pagadores
Em maio de 2003, o índice de bons pagadores manteve a perfomance dos últimos meses, acima de 97%. Mais uma vez confirma que, mesmo considerando a expansão do número de contas correntes no país e a situação macroeconômica, o cheque mantém, para o consumidor e o lojista, uma excelente relação custo x benefício em relação a outros meios de pagamento como cartões, crediários e doc´s. É, portanto, o meio de pagamento de menor custo e inadimplência no país.
O índice de inadimplência nacional, medido pela telecheque no mesmo período, ficou em 2,33%. Muito embora menor que a de outros meios de pagamento, em alguns casos até duas vezes menor, o aumento da inadimplência foi influenciado de um lado pela oferta de prazos mais longos que os habituais no pré-datados, estratégia adotada pelo varejo visando reverter o difícil cenário da retração das vendas e de outro pela forte influência da dificuldade de pagamento encontrada pelos consumidores das classes C e D, dos compromissos assumidos com os cartões de crédito e CDC´s, cujos juros tornaram-se uma obrigação corrente para estes consumidores, assim como o pagamento de impostos para os lojistas.
É sempre bom ressaltar que o mercado continua, de forma errada, a considerar o emitente que tem o cheque devolvido por duas vezes no prazo médio de 7 dias da data da 1ª devolução como inadimplente. Enquanto que em outros meios de pagamento como: cartões, CDC´s, crediários e DOC´s – o mercado só considera como inadimplente os consumidores que não pagaram suas obrigações após 30 dias de vencido o compromisso de pagamento e em alguns casos até 60 dias.