Luiz Louzada, diretor comercial corporate da Pluxee no Brasil

Trabalhador prefere almoçar em restaurante por quilo ou buffet com preço fixo

Levantamento da Pluxee indica que 39% dos entrevistados ocasionalmente selecionam os tipos de alimentos no prato para reduzir o custo do almoço no quilo

A opção favorita entre os trabalhadores que almoçam fora durante o horário comercial são os restaurantes que servem refeições por quilo ou em buffets com preço fixo. Ambas as escolhas foram indicadas por 33% dos entrevistados, na pesquisa realizada pela Pluxee para compreender os padrões alimentares dos trabalhadores brasileiros durante a hora do almoço, com uma amostragem de 4.308 usuários dos benefícios da empresa entrevistados, distribuídos por todos os estados do País.

Os restaurantes que oferecem refeições por quilo tornam-se cada vez mais atraentes para quem quer economizar, considerando que, em média, o custo de uma refeição completa no Brasil em 2024 é de R$ 51,61. Isso representa um aumento em relação ao preço médio de R$ 46,60 do ano anterior, conforme revelado em um levantamento anual realizado pela ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador). 

“A conjuntura econômica exerce um impacto direto nas decisões de consumo dos trabalhadores, particularmente no que diz respeito à seleção de estabelecimentos para alimentação. Embora a economia esteja demonstrando sinais positivos de recuperação e a inflação apresenta uma trajetória ligeiramente decrescente em comparação com o ano anterior, ainda observamos um aumento nominal no valor da refeição média. Isso sugere que os operadores de restaurantes, apesar da pressão no setor, começaram a transferir parte do encargo dos custos crescentes de insumos para os consumidores”, explicou Luiz Louzada, diretor comercial da Pluxee. 

Melhor custo-benefício

De acordo com a ABBT, o prato comercial – uma refeição pré-definida com comida caseira – é a opção mais econômica em comparação às opções por quilo, executivo e a la carte.  Mesmo com o preço, em média, 27% mais alto que o prato comercial, o quilo permanece como a opção preferida durante o horário do almoço. A flexibilidade na hora de montar o prato, controlando porções e escolhendo os alimentos de acordo com o apetite, orçamento e preferências, como a busca por uma refeição mais saudável com mais verduras e legumes, explica a popularidade desta modalidade. 

Embora o preço seja um fator relevante na escolha dos estabelecimentos, aspectos relacionados à conveniência desempenham um papel ainda mais significativo na decisão. Segundo a ABBT, 51% dos trabalhadores priorizam a conveniência ao selecionar onde irão se alimentar. “Optar por um restaurante pela sua conveniência é um comportamento típico de quem possui tempo limitado e precisa fazer uma escolha assertiva para não comprometer o cronograma do dia”, afirmou Louzada. 

A pesquisa conduzida pela Pluxee, como um desdobramento da realizada pela ABBT e que ouviu usuários de seus cartões, ainda forneceu insights sobre a consideração do peso dos alimentos ao montar seus pratos em restaurantes por quilo: 46% dos entrevistados afirmaram que não levam esse fator em conta e preferem montar suas refeições de acordo com suas preferências pessoais. No entanto, 39% admitiram que ocasionalmente evitam alimentos mais pesados para manter o custo do almoço mais baixo. Além disso, 15% dos entrevistados sempre optam por excluir alimentos mais pesados de suas refeições. 

Em relação às preferências de tipo de serviço, além do quilo, a pesquisa revelou que 33% dos entrevistados favorecem buffets com preço fixo. Outros 19% mostraram preferência por refeições à la carte simples. As opções à la carte executiva e completa foram escolhidas por 7% e 5% dos entrevistados, respectivamente.

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