InstitutoZ tem como foco interpretar dados e tendências para suprir a demanda em relação aos verdadeiros nativos digitais
A Trope, martech especializada em soluções de negócios para marcas com foco na geração Z e Alpha, anunciou o lançamento do InstitutoZ, iniciativa que tem como principal objetivo desenvolver pesquisas e estudos para ajudar na interpretação de dados e tendências de comportamento e consumo desse público e da “creator economy” brasileira. A expectativa é que, em dois anos, a nova área de pesquisa represente 70% do faturamento da startup.
Segundo Luiz Menezes, fundador da Trope, a nova frente de negócio traz o conceito business to creator e buscará atender uma necessidade não só interna, mas também de mercado, identificada a partir dos projetos desenvolvidos junto de grandes parceiros até aqui. “Com essa nova frente de negócios, será possível dar mais destaque às ações e assim ofertar cada vez mais serviços assertivos para as necessidades que o mercado tem hoje”. Ele entende que há muitos produtos e serviços que miram a geração Z, mas que na mesma proporção falta o entendimento sobre essa geração e da presença de nativos digitais nas empresas, o que por sua vez ocasiona em estratégias vazias e rasas, que afetam diretamente a decisão de compra dos novos consumidores.
Até o fim deste ano, a Trope estima que pelo menos 12 estudos e pesquisas sejam desenvolvidos a partir das demandas não só de clientes que já fazem parte do portfólio, como também de novos players parceiros. “A ideia é que este novo núcleo tenha atuação própria e independente, mas que ainda assim permita ao cliente da martech ter a opção de trabalhar com um ou mais núcleos simultaneamente, de acordo com a demanda e a proposta de cada projeto. O InstitutoZ vem para complementar os serviços da empresa aos seus clientes, por meio de estudos feitos pelo olhar de verdadeiros nativos digitais, e, assim, contribuir para estratégias mais assertivas de pesquisa e desenvolvimento, criação de novos produtos e serviços, intraempreendedorismo e inovação”.
Demanda reprimida
De acordo com o fundador, essa é uma demanda que estava reprimida, pois existem lacunas quanto a dados e informações sobre a Geração Z da América Latina. “Hoje o mercado é carente de dados produzidos pela própria GenZ. Os institutos, de modo geral, trazem recortes sobre as gerações, mas não existe um direcionamento apropriado para os nativos digitais e colhido por pessoas que verdadeiramente façam parte desses recortes. O que se observa hoje é um mercado que aborda arquétipos e características, quando não estereotipados, sem de fato se aprofundar nos hábitos da geração Z brasileira”.