Via de mão dupla

Desde que as pessoas passaram a ter uma rotina mais móvel com o maior uso dos smartphones e outros dispositivos, elas passaram a preferir também serviços que estejam disponíveis nesse canal. Não por menos, as estratégias online to offline apresentaram uma grande aceitabilidade por parte dos consumidores e essa adesão só tende a crescer, uma vez que a quantidade de empresas que possuem tal serviço está em constante evolução. “Investir na estratégia O2O alavanca a visibilidade, promovendo maior facilidade para os consumidores”, declara Leonardo Maia, CEO da Touch Pizza.
Mais do que isso, para ele, o fato de uma empresa não pensar nessa estratégia ou não procurar investir nela é um risco, também, para a sobrevivência. “Ela automaticamente está perdendo espaço para uma concorrente que já está inserida nesse mundo midiático”, diz. Isso porque há uma vasta quantidade de pontos positivos que beneficiam tanto os negócios quanto os clientes. No lado do varejo, a vantagem está na relação custo-alcance. Enquanto no offline, a comunicação precisa ter um investimento alto para que tenha alcance, no online o alcance pode ser maior por meio de um anúncio em uma rede social, ou seja, a um custo menor. “Já a comodidade e a economia de tempo são as principais vantagens do consumidor, pois não é mais necessário ir até espaços físicos buscando o melhor preço ou qualidade. Hoje conseguimos fazer qualquer análise pela tela do computador ou do smartphone”, complementa o executivo.
Para obter tais vantagens, Maia ainda conta que há diferentes maneiras de uma empresa investir em um serviço do tipo. Mas, antes, é preciso avaliar quais são os objetivos da companhia e o ramo que deseja atuar. “Existem muitas consultorias especializadas nesse tipo de análise e serviço. Um exemplo simples são as empresas que querem ter perfis em redes sociais para serem usados como uma forma de divulgação do seu produto”, comenta. No Touch Pizza, o CEO explica que é um aplicativo focado em pedir pizza e que não implica na taxa no usuário. “Ao todo, mais de duas mil pizzarias em 80 cidades já estão cadastradas”, adiciona. Nesta via de mão dupla, o cliente evita a espera do atendimento telefônico e tem a união dos estabelecimentos em só ambiente. Já as pizzarias permitem um feedback do consumidores em todos os pedidos. “Com o meio online to offline é possível estreitar o relacionamento com os clientes”.
De um lado, o atendimento mais rápido, personalizado e eficiente e resultando, assim, em maior aproximação. Do outro, representa um canal de comunicação com a empresa mais amigável e eficiente.”Sem contar que podem ser usadas como uma forma de fidelização. Podemos utilizar promoções de âmbito online, porém direcionando para o offline. Focando sempre em instigar esta troca de ambientes para não deixar o público estagnado em uma única atmosfera”, ressalta Maia.

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Via de mão dupla

Manter um bom relacionamento e ter as contas em dia com uma instituição financeira é uma boa forma para o consumidor garantir um financiamento que vale a pena. Na opinião de Marcos Crivelaro, professor de matemática financeira da Fiap, os bancos são empresas presentes na vida de todas as pessoas e esse relacionamento tem ficado cada vez mais intenso, por isso, é importante que o cliente possua características de bom pagador. “Manter uma boa relação é a melhor forma de conseguir obter as melhores taxas para aqueles serviços bancários que você tanto utiliza. Clientes mais antigos contam com melhores taxas, tanto para pagamentos de débitos quanto para investimentos. O relacionamento com o banco é sempre uma via de mão dupla, é muito importante saber seus deveres e honrá-los, para que você seja visto como um bom cliente e seja cada vez mais valorizado”, comenta.
Para Crivelaro, no que diz respeito ao financiamento de veículos, o crédito facilitado, empréstimos de longo prazo e redução temporária do IPI fizeram os brasileiros sair em uma corrida por carros novos. “Nos últimos cinco anos o mercado automotivo brasileiro viveu dias de glória, com recordes de vendas consecutivos conseguidos por uma série de políticas econômicas e tributárias de estímulo ao consumo. Essa melhoria nas condições de oferta de crédito são reflexos dos conjuntos de medidas para estimular a demanda por crédito”, afirma.
No entanto, para ele, isso não deve influenciar na inadimplência dos consumidores, se as análises das condições dos clientes forem bem avaliadas e o cliente for bem orientado com uma simulação dos pagamentos. “Com o risco de inadimplência, que atualmente gira em torno de 6%, os bancos passaram a aumentar as exigências para cessão de crédito, condicionando o prazo dos financiamentos ao valor da entrada e reduzindo os prazos de pagamentos”, explica.

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