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10 erros financeiros que as mulheres cometem



Autor: Álvaro Modernell

 

1 – Sentir-se poderosa por possuir vários cartões de crédito e usá-los até o limite todos os meses. A sensação de poder passa quando as faturas chegam. Deve ser a mesma sensação da Cinderela ao chegar a meia-noite. A carruagem volta a ser abóbora, os cavalos voltam a ser ratos. Só que as contas não desaparecem. Ficarão atormentando até serem pagas.

2 – Acreditar nas bajulações das vendedoras quando experimentam roupas e acessórios. A psicologia das compras é efêmera. E custa caro. Sai mais barato fazer terapia ou viajar, nem que seja no mundo dos livros.


3 – Acreditar que é preciso variar o tempo todo roupas e acessórios e que é feio repetir roupas em festas. Algumas poucas peças de qualidade bem combinadas causam impacto maior do que uma grande variedade. E fazem melhor ao bolso também. Feio é ficar endividada.


4 – Preferir o parcelamento na hora de pagar com cartão de crédito e acreditar que o preço à vista seria o mesmo. Cartão de crédito é um ótimo meio de pagamento, mas um péssimo meio de financiamento. Evite parcelar. O parcelamento compromete a renda futura e causa falsa sensação de aumento do poder econômico.


5 – Entrar numa loja para comprar um ou dois itens e aceitar que as vendedoras lhe vendam outros. Quem manda no seu dinheiro e conhece as suas necessidades? Você ou a vendedora? E quem vai pagar suas contas quando a fatura chegar?


6 – Fazer compras sem estabelecer antes o limite de gastos. Esse deveria ser o primeiro passo. Aquela bolsa não cabe no orçamento? Paciência. Compre outra. Melhor qualquer bolsa cheia do que uma bolsa de grife vazia. Bolsa cheia permite você viajar, passear, sair, namorar. Bolsa vazia obriga você a ficar junto com ela, dentro de casa, uma olhando pra outra.


7 – Perguntar o preço das peças só depois de experimentar é um dos erros mais comuns. Aí pode ser tarde. Fica mais difícil dizer não. Você já se perguntou por que os vendedores de carro sempre fazem você entrar no automóvel para falar sobre ele? O mesmo acontece nas lojas de roupas. Seja racional na hora das compras. Valorize seu dinheiro e sua liberdade de escolha. Se o preço não cabe no seu orçamento, é como se não tivesse o modelo disponível no seu manequim, apenas o número maior. Você gostaria de sair por aí usando um vestido ou uma calça com número acima do seu tamanho? Quem tem que parecer magra é você, não sua conta bancária. Procure uma alternativa.


8 – Comprar coisas para “um dia usar”. É cada vez mais comum mulheres que se afastam das tarefas domésticas, mas, mesmo assim, continuam comprando acessórios e “utilidades” que algumas nem sabem para que serve. Muito mais como se usa. Comprem apenas o necessário. A mesma vassoura que varre o pó serve para quando cair farinha no chão. Não precisa comprar um aspirador ultramoderno com seletor de tipo de sujeira a ser aspirada a cada estação do ano. O paninho de pratos escrito segunda-feira também pode ser usado às terças, quartas…


9 – Comprar bugigangas em viagens. Um sombreiro é atraente em Cancun, principalmente depois de algumas tequilas, mas não serve para nada no Brasil, ainda mais para quem mora em apartamentos pequenos. Há mais coisas interessantes em Paris, Nova Iorque, Londres e Barcelona do que shoppings e outlets. As roupas são passageiras. As memórias e a cultura são para a vida toda. Como ninguém é de ferro, separe uma tarde e algum dinheiro para fazer compras. O resto do tempo… Aproveite!


10 – Cinquenta tons de cinza… Ótima leitura contemporânea, mas na sua sapateira não precisa haver tantas variações do mesmo tom. Isso custa caro. E lendo o contrato do livro, não consta em lugar algum que homens reparam tanto assim nas cores e detalhes de roupas e sapatos. Invista na qualidade e nas peças básicas. O resto a criatividade inventa.
Aproveito para sugerir um filme apropriado ao tema: “Delírios de consumo de becky bloom”. E para quem não leu ainda, “Cinquenta tons de cinza”, de E L Jame. Divirtam-se! 


Álvaro Modernell é especialista em educação financeira e previdenciária, palestrante, escritor e sócio fundador da Mais Ativos Educação Financeira.

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