Chegou! Mas vai ficar?

Ainda novo no mercado, o consórcio de serviço ainda gera muitas dúvidas nos consumidores. O que posso adquirir? Quais são os benefícios? A verdade é que nessa modalidade o cliente tem a possibilidade de realizar qualquer objetivo, seja ele pessoal ou empresarial, como afirma Paulo Roberto Rossi, presidente da Abac, o que vem fazendo com que já apresente bons resultados, com perspectivas de crescer ainda mais. “Os consórcios de serviços vem gradativamente sendo entendido pelo mercado consumidor. A amplitude de uso com consequente diversificação tem propiciado aumento de interesse. Face à sua versatilidade, torna-se fácil a sua utilização em diversas ocasiões, propiciando desde realizações pessoais até a solução de problemas residenciais e com veículos automotores”, conta.
O mais atrativo nessa modalidade, apesar de ainda estar em pleno crescimento, é a inexistência de juros, além da redução de custos nas prestações, como afirma Rossi. “Consciente dessas vantagens, o consumidor tem feito contas, comparado e, em muitas oportunidades, decidido pelo consórcio de serviços como forma de realização de seus objetivos”, comenta. Além disso, justamente por oferecer os mais diferenciados tipos de oportunidades para o cliente, o consórcio de serviços tem crescido a cada dia. Usado para diversas finalidades como cursos de graduação, tratamentos estéticos, viagens e festas, tem sido aposta principalmente das mulheres, com afirma Edna Honorato, diretora do Consórcio Luiza. “O público do segmento de serviços são mulheres, solteiras e casadas, entre 31 e 40 anos de idade, pertencentes à classe C, com uma renda mensal média de 2.295,00 a 6.070,00”, comenta.
Porém, um dos desafios para que essa atividade cresça ainda mais é a falta de conhecimento que existe. “Apesar de uma parte conhecer essa modalidade, outros consumidores, até mesmo aqueles que já utilizam o consórcio de outros segmentos, ainda desconhecem o segmento e a flexibilidade existente na utilização do produto”, explica Romeo Balzan, superintendente do Sicredi. Por isso, as empresas precisam tornar o produto conhecido e ao mesmo tempo fazer com que as pessoas entendam como funciona, segundo Francisco Coutinho, superintendente da Rodobens Consórcio. “As pessoas ainda precisam entender que esse é um produto muito abrangente e que pode oferecer diversas oportunidades”, explica.
Outro grande desafio, na visão de Balzan, se concentra na questão da educação financeira. Apesar de mais consciente, a população ainda tem um longo caminho pela frente no que diz respeito a planejar e poupar seu orçamento. “O consórcio pode ser entendido como uma ferramenta de compra programada, onde se oportuniza uma disciplina de poupar. Isso está diretamente relacionado à educação financeira e é um dos maiores desafios para o produto crescer em patamares ainda mais expressivos do que os já percebidos”, comenta.
E na sua opinião, o que tem motivado mais o crescimento do consórcio de serviços? Deixe a sua opinião na enquete do portal Portal Crédito e Cobrança.

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