Conhecer bem para inovar

“Focar em um problema é sempre o melhor caminho”, ensina Vinck de Bragança, gerente de marketing da ABStartup. O pensamento é válido, principalmente, por esse momento de crise, onde a economia está em recessão e é preciso inovar diante do cenário nada animador. E é com este pano de fundo incerto que trabalham as startups que estão trazendo inovação para os mais diversos segmentos, pois é na aproximação do problema e suas consequências que elas encontram soluções mais assertivas e conquistam clientes de fato. Com as empresas de concessão de crédito – que viram o cenário de forte crescimento desacelerar nos últimos meses -, não é diferente. É preciso buscar alternativas, além das que já são utilizadas. Em outras palavras, é preciso arriscar.
Nesse sentido, Bragança aponta que as startups têm gerado grande competitividade por trazerem, muitas vezes, soluções focadas, mas que atendem o mesmo público de grandes empresas, porém, com baixo custo de produção. “Para o mercado de crédito especificamente a presença é imprescindível para tirar as empresas do setor de suas zonas de conforto a fim de melhorar a qualidade de tudo o que está relacionado aos clientes finais”, pontua Bragança. É claro que as pessoas – e as empresas – precisam de um tempo para se adaptar ao novo. Entretanto, as taxas abusivas, a burocracia, necessidade de facilidade e agilidade para localização e contratação de crédito, são problemas que assombram o dia-a-dia das pessoas , mas as startups estão conseguindo enxergar esses problemas e saná-los de maneira eficiente e diferente, segundo o executivo.
Desta forma, é possível observar o crescimento dessas empresas especializadas em inovação e que entraram no mercado de crédito. E muito disso se deve a aceitação do cliente em relação a uma nova forma de se relacionar, já que, hoje em dia, todas as ações de uma empresa são pautadas nos interesses do consumidor. E aqui, deve-se entender como cliente não somente quem contrata o crédito, mas também as empresas que buscam essa parceria atrás de um diferencial. Segundo Bragança, esse novo molde de relacionamento fica mais claro ao se analisar a quantidade de soluções sendo utilizadas pelas concessionárias de crédito e as startups adquiridas por elas.

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