Há mais de 50 anos o mercado de consórcios vem ajudando muitos brasileiros a realizarem o sonho de comprar seu primeiro carro, imóvel e uma infinidade de opções que foram sendo agregadas. Nesse período, o setor passou por mudanças governamentais, troca de moeda, crises econômicas e outros fatores que não passam despercebidos ou possam ser ignorados, porém pouco sentiu. Agora, com a atual crise, é hora de utilizar a própria experiência a favor. Tanto que o presidente executivo da ABAC, Associação Brasileira de Administradora de Consórcios, Paulo Roberto Rossi, vê boas perspectivas para o setor, apoiando-se em divulgação e educação financeira, além de buscar novos nichos e ampliação de parcerias. “Tanto no cenário individual familiar ou empresarial, ainda diante de um quadro de inflação em ascensão, o controle orçamentário torna-se fundamental. Os consórcios, portanto, se encaixam perfeitamente como parte desse planejamento financeiro”, explica.
Além disso, o presidente também credita seu otimismo ao amadurecimento do consumidor nos últimos anos, permitindo-o fazer análises comparativas na tomada de decisões para compra de bens ou contratação de serviço. Isso pode fazer com que um cliente que busque fazer uma poupança programada com objetivo definido busque um consórcio.
Essas situações mostram a necessidade de estar sempre atento ao perfil de quem busca o serviço, já que ele vai variar de acordo com a capacidade financeira da pessoa (ou da família, ou da empresa), bem como qual o objetivo pretendido. “Ao entender o perfil de consumo desse cliente, futuro consorciado, é possível estimulá-lo a participar do sistema de consórcios como verdadeiro consumidor responsável, comprometido com a forma de adquirir bens ou contratar serviços e usufruindo uma de suas principais vantagens: o baixo custo”, ilustra Rossi, que conclui que a flexibilidade dos planos – inclusive em andamento – e das concessionárias ajudam a manter a inadimplência baixa.