O ambiente de aperto monetário (elevações da taxa selic, aumento dos compulsórios e adoção de medidas macroprudenciais), combinado com um nível de endividamento mais elevado do consumidor determinarão uma evolução menos acelerada do crédito ao consumidor em 2011 (com recursos livres), comparativamente à expansão de quase 19% registrada no ano passado, observam os economistas da Serasa Experian.
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas recuou 0,2% em dezembro de 2010, atingindo o valor de 106,8. Foi a primeira queda mensal deste indicador, algo que não ocorria desde fevereiro de 2009. Segundo os economistas da Serasa Experian, o aperto monetário em vigor deverá também produzir impactos restritivos sobre o crédito às empresas, entretanto numa intensidade menor que ao crédito às pessoas físicas.