A carteira de crédito total do Banco do Brasil (incluindo carteira externa, interna e prestação de garantias) alcançou R$ 237,2 bilhões no quarto trimestre de 2008, crescimento de 11% em relação ao trimestre passado e de 41,9% sobre 2007. No conceito da Resolução 2.682 do CVM, a carteira de crédito encerrou o trimestre com saldo de R$ 224,8 bilhões, crescimento de 39,9% em 12 meses. Esse é o maior crescimento da carteira de crédito do BB registrado desde 2000, mesmo considerando a crise de crédito mundial.
A carteira doméstica terminou o ano em R$ 209,7 bilhões, crescendo 40,4% em comparação com o resultado obtido ao final de 2007 e superando em mais de nove pontos percentuais o desempenho da indústria bancária (31,1%). A participação do BB no mercado nacional respondeu por 17,1% do crédito oferecido no SFN, ante 16% apurado em dezembro de 2007.
Merece destaque a evolução de 52,5% da carteira de crédito pessoa física em 12 meses. No final do período, a carteira PF alcançou R$ 48,8 bilhões. O crédito consignado, carro-chefe da carteira com R$ 17,6 bilhões, cresceu 48,4% em relação ao ano anterior. Vale ainda mencionar a evolução de 120,7% no financiamento a veículos em comparação a dezembro de 2007. No trimestre, a expansão foi de 19,4%, totalizando saldo de R$ 6,7 bilhões.
Já a carteira de crédito para pessoas jurídicas cresceu 48,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e 13,9% na comparação trimestral, totalizando R$ 97,2 bilhões. O segmento de micro e pequenas empresas respondeu por R$ 34,9 bilhões e o de corporate, grandes e médias empresas por R$ 62,3 bilhões. As linhas de capital de giro alcançaram R$ 59,6 bilhões, crescimento de 53,1% em 12 meses, e as de financiamento a investimentos, R$ 19,2 bilhões, evolução 43,4% em igual período.
Carteiras de crédito – Em 2008, o BB negociou R$ 14 bilhões relativos a operações envolvendo carteiras de crédito de instituições financeiras. O saldo em dezembro de 2008 dessas operações representava R$ 9,8 bilhões, distribuídos em R$ 3,1 bilhões em crédito consignado, R$ 0,7 milhões de financiamento de veículos e R$ 6,0 bilhões de operações interbancárias.