O saldo em reais de linhas de financiamento e empréstimo concedidas às famílias e empresas brasileiras tem se elevado desde 2011, segundo estudo da FecomercioSP. De dezembro daquele ano – quando foi registrado um total de R$ 1,381 trilhão – para idêntico mês de 2013, com um volume de R$ 1,508 trilhão, o crescimento chegou a 9,2%. Em dezembro de 2012, o saldo já tinha atingido a cifra de R$ 1,482 trilhão, resultante de uma alta de 7,3% sobre dezembro do ano anterior. Segundo a Federação, ainda existe espaço para a manutenção do aumento do volume de crédito contratado no País. Isso porque em março de 2013, o saldo total representava apenas 34% do PIB brasileiro.
Além disso, apesar dessa expressiva evolução, o porcentual de inadimplência total (pessoas físicas e jurídicas) se mantém em padrões aceitáveis. Após se manter em 10,4% nos meses de dezembro dos dois primeiros anos analisados, recuou para a casa de um dígito, encerrando 2013 com uma taxa de 9,2%. No comparativo entre as taxas de inadimplência de pessoas físicas e de empresas, porém, há uma grande assimetria. Enquanto a taxa de atraso dessas últimas foi de 5,5% em dezembro passado, com média de 6% nos últimos 36 meses, das famílias foram de 13% e 14,5%, respectivamente, nos mesmos períodos.