Buscar se destacar é sempre uma constante no mundo empresarial, ainda mais com o boom da economia nos últimos anos. Muitas empresas nasceram pela redução de burocracia – principalmente as micro e pequenas -, outras aproveitaram o crédito facilitado e o dólar reduzido, entre tantas oportunidades. E os clientes também aproveitaram o momento para realizar muitos sonhos de consumo. Porém, com uma perspectiva não tão otimista para este ano, tanto para os negócios quanto para os consumidores, um setor que deve se sobressair é o de cobrança. Mas, não basta ficar esperando, elas também precisam ir atrás do seu diferencial. “Nesse panorama, as empresas de cobrança precisam de equipes de negociadores bem qualificadas e treinadas, aptas a compreender a condição real do cliente inadimplente e propor formas e condições de pagamento diferenciadas, que possam ser cumpridas”, comenta Phelipe Alvarez, diretor de comercial e marketing da Intervalor.
Ele coloca a importância também de ferramentas de business intelligence aliadas a estratégias baseadas em análises probabilísticas e modelagem de dados. Afinal, em tempos de alta tecnologia, quem não souber investir nos recursos certos, poderá ter uma tarefa mais árdua. Um exemplo disto é saber utilizar a diversidade de canais existentes a favor. Já não é mais possível ignorar que o mundo virtual faz parte da rotina das pessoas, bem como o cotidiano delas se transformou com os anos – tornando-se mais atarefado e com menos tempo para resolver os próprios problemas. Por isso, ter novos canais para contatar o devedor, sem interferir negativamente na rotina dele, é uma vantagem na hora de oferecer uma renegociação de dívidas – principalmente se estiver alinhado a um CRM que interligue todos os canais.
Além disso, Alvarez conta que, tanto para conquistar novos clientes quanto manter os já existentes, além do investimento em omni-channel, a Intervalor está buscando um modelo de cobrança inovador e apostando em horários estendidos de atendimento. “Em geral, os diferenciais legítimos de uma empresa surgem de conceitos corporativos que permeiam todas as áreas, contam com o engajamento dos colaboradores e estão no DNA de todos os projetos”, ensina.
