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André Luiz, COO da a55

Fintech a55 aponta recorrência na tomada de crédito

Levantamento mostra que empreendedores visam impulsionar crescimento do negócio de forma estratégica

Dados levantados pela fintech a55, especializada em crédito para empresas de tecnologia e receita recorrente, mostraram que 48,8% das linhas de crédito concedidas no 1º semestre de 2022 foram utilizadas por empreendedores que já fizeram o uso do recurso anteriormente com a fintech – ou seja, já pegaram crédito ao menos uma vez. 

Quando comparado com o primeiro semestre de 2021, 5,9% das linhas de crédito concedidas foram utilizadas por clientes que já haviam pegado crédito antes com a empresa. Já no final do ano, esse número aumentou para 19%. No total, a a55 já originou mais de R$ 400 milhões em crédito, potencializou mais de 600 negócios e conta com mais de 14 mil empreendedores cadastrados em sua base. 

A tomada de crédito, inclusive mais de uma vez, tem sido utilizada pelos empreendedores para impulsionar o crescimento do negócio. É o caso da SM Casa, empresa de e-commerce, que tinha desafios como conseguir profundidade de estoque para produtos de Curva A, ou seja, de maior relevância, além de  construção de marca e construção do site próprio de vendas. 

A SM Casa pegou duas linhas de crédito com a a55, ambas no valor de R$ 100 mil reais – com um intervalo de quatro meses entre as rodadas. “Com o crédito, profissionalizamos processos internos, adquirimos mais tecnologia para a operação e investimos nos produtos oferecidos e na experiência do cliente. Utilizando essa estratégia, tivemos um crescimento de 135% no faturamento desde a primeira linha de crédito”, explica Matheus Haydem Sobreira, sócio da empresa. 

Segundo André Luiz, COO da a55, o fato do empreendedor tomar crédito mais de uma vez desmistifica esse fator como algo negativo. “No Brasil, o crédito ainda está atrelado a má gestão e dívidas. No entanto, trabalhamos para mostrar que a ação nada mais é do que um investimento para potencializar o negócio”. 

O executivo explica que quando o empreendedor compreende a sua necessidade de capital de giro e faz o uso adequado do empréstimo, é possível enxergar a tomada de crédito como um recurso de crescimento, utilizando-o, inclusive, mais de uma vez. “Atualmente, trabalhamos um modelo similar ao de open banking, conectando contas bancárias, faturamento, meios de pagamento, usando essa inteligência não só para análise do crédito, mas para ajudar o empreendedor a prever a necessidade de capital de giro e usar o crédito como um investimento”.

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