Um dos grandes problemas das recuperadoras de crédito sempre foi a localização do cliente que está em débito – e, geralmente, o custo dessa operação não é baixo. Hoje em dia, com a evolução dos meios de comunicação, só fica prejudicado quem não usar uma boa ferramenta tecnológica a seu favor. E, para que isso seja possível, é necessário encontrar um bom fornecedor de TI. Com a grande gama de opções disponíveis no mercado, é preciso buscar empresas que estejam dispostas a, mais do que vender um produto, tornarem-se parceiras para, então, crescerem juntas.
Para isso, o modelo de contrato com parte do pagamento na forma de success fee, onde o valor é variável pelo sucesso e resultado da atividade ou operação, pode ser um incentivo à empresa de tecnologia. “O fornecedor deve estar disposto a compartilhar o risco com a recuperadora, trazendo a tecnologia para mais perto do negócio, contando com produtos (próprios ou integrados) que ajudem no processo, controlem as margens e tenham experiência em operações de cobrança”, analisa Eric Lieb, country manager da Presence Technology.
Isso significa que a fornecedora não deve ser apenas uma fabricante, mas que tenha entre suas atribuições um bom suporte pós-venda. Afinal, quando a responsabilidade da operação da plataforma é transferida integralmente para a recuperadora, que não possui a mesma experiência e infraestrutura que a empresa de tecnologia, a capacidade de sucesso e curva de aprendizagem podem se tornar bastante longas, segundo Lieb. “Os fornecedores que querem apenas vender a plataforma e depois virar as costas estão fadados ao fracasso”, pontua.