Muita calma nessa hora!

Mais um ano se inicia e com ele os questionamentos de como a economia brasileira irá se portar. No que diz respeito ao mercado de crédito e cobrança, o cenário certamente é de incertezas, isso porque os impactos negativos gerados em 2014 deverão ter impactos em 2015. De acordo com Celio Lopes, consultor em serviços financeiros, a renda vai parar de crescer e o desemprego deverá crescer. Além disso, para ele, não haverá crescimento econômico e a inflação não vai diminuir. “Esse conjunto fará com que as instituições financeiras sejam ainda mais rígidas em concessão de crédito. As pessoas e empresas terão maior dificuldade em honrar seus compromissos financeiros e teremos maior dificuldade de recuperação de crédito”, afirma.
Com isso, Lopes acredita que as tendências para o setor deverão ser de redução intensa de custos. “Isso deverá acontecer por parte de todos os players do mercado, de possíveis fusões no setor e maior movimentação de transação de carteiras de recebíveis”, explica.
Nesse cenário de recuperação de crédito mais difícil, as empresas podem querer aumentar os custos para tentar minimizar a queda de recuperação, no entanto, Lopes afirma que esse não é o certo a fazer. “O aumento de custos não resolve. O uso de estratégias de cobrança, inovação com muita criatividade e ferramentas tecnológicas adequadas farão diferença de maneira mais forte. Quem já estiver preparado, larga na frente”, diz.

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Muita calma nessa hora!

O protesto de dívidas funciona como uma forma mais segura de auxiliar as empresas de cobrança, já que ele visa provar publicamente o atraso do devedor e resguardar o direito do crédito. É o meio que exige que o devedor priorize o pagamento da dívida para retomada do seu crédito junto ao mercado. “A maioria das empresas procura fazer estes procedimentos dentro da própria empresa por questões de controle – envio ou baixa dos protestos”, explica Alex Sandro Pinho, gerente operacional da Support Cred.
No entanto, Pinho explica que, quando se usa o protesto como ferramenta de recuperação de crédito, o melhor caminho a tomar é analisar cada caso individualmente e buscar o diálogo antes de protestar. “A empresa antes de realizar o protesto deve levar em conta qual é o tipo de cliente que ela está protestando, qual é o tempo de relacionamento comercial que ela tem com este cliente e o que ocasionou a inadimplência”, afirma.
Segundo o executivo, o cliente precisa saber que o protesto é um dos últimos recursos que a empresa está adotando para buscar o seu direito de crédito, no entanto, a empresa deve realizar esse processo de forma mais sensata possível. “Deve-se agir com cautela, pois dependendo a situação financeira do devedor, pode dificultar ainda mais o processo de negociação, com o aumento do valor da dívida e a perda do cliente”, comenta.

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