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Rodrigo Cezaretto Marques, Chief Operating Officer da FinanZero

Nordeste lidera pedidos de empréstimos para abertura de negócios

Enquanto resto do país busca pagamento de dívidas, 5 dos 9 estados nordestinos têm maior percentual de cidadãos investindo em se constituírem pessoas jurídicas

Pelo menos no Nordeste, o pagamento de dívidas não é a principal meta de quem busca por crédito. Segundo o último Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), nos estados de Pernambuco (PE), Paraíba (PB), Sergipe (SE), Alagoas (AL) e Ceará (CE) as pessoas estão pedindo empréstimo para abrirem um negócio próprio. De acordo com o levantamento, essa foi a segunda razão que mais apareceu entre os pedidos de empréstimos no Brasil, representando 16,9% das solicitações. Enquanto o resto do país busca arcar com as dívidas  –  concentrando 32,6% das solicitações -, 5 dos 9 estados nordestinos têm maior percentual de cidadãos investindo para se tornarem pessoas jurídicas. 

Já de acordo com estudo realizado pela Contabilizei, com dados da Receita Federal,  1.022.789 empresas foram abertas no primeiro trimestre de 2022, sendo 79% de microempreendedores individuais (MEIs). Os outros 21% são micro, pequenas empresas, empresas de grande porte, indústrias e agronegócios. “O crescimento no número de MEI’s, junto ao número de solicitações de crédito para negócio próprio, pode ser uma tendência vista no empreendedorismo por necessidade, mais do que uma adaptação à nova modalidade de trabalho PJ. Os brasileiros viram na abertura do negócio próprio uma alternativa para saírem do endividamento e terem uma renda frente ao desemprego”, analisou Rodrigo Cezaretto Marques, Chief Operating Officer da FinanZero.

O empreendedorismo por necessidade cresceu durante a pandemia, enquanto o número de funcionários contratados por empresas caiu. Os dados são da pesquisa Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2020, do IBGE. O país encerrou o primeiro ano de pandemia com 5,4 milhões de empresas ativas, cerca de 194,8 mil a mais que no ano anterior, avançando 3,7%. 

O número de novas empresas com profissionais liberais ou autônomos aumentou mais do que o dobro da média geral, com um crescimento de 8,6%. Enquanto isso, o número de CLT’s caiu cerca de 1,8%. “Segundo o IBGE, esta é a primeira vez na série histórica que a queda no número de assalariados ocorreu simultaneamente a um aumento expressivo no número de empresas”, concluiu Rodrigo.

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