Uma das coisas que a tecnologia fez e que muitos ainda não sabem como lidar é a mudança no perfil do cliente. Ativo, decidido e informado, ele não espera para agir – a não ser que a inércia traga alguma vantagem, como um desconto e/ou uma oferta melhor. Com isso, as empresas têm buscado alternativas criativas para conquista-lo. Inclusive o setor de crédito que, apesar da recessão, ainda possui clientes para atender. Uma das alternativas que vem se apresentando no mercado são as startups, que buscam inovar em um cenário de incertezas, prezando a inovação e o baixo custo. “As taxas abusivas, a burocracia, necessidade de facilidade e agilidade para localização e contratação de crédito, são problemas que assombram o dia-a-dia das pessoas e as startups têm conseguido enxergar estes problemas e saná-los de maneira eficiente”, apresenta Vinck de Bragança, gerente de marketing da ABStartup.
Como toda inovação, ainda mais trabalhando com incertezas diante da crise, as barreiras para aceitação não são poucas, tanto por parte do tomador de crédito quanto por quem concede. Entretanto, a conveniência e praticidade que a multicanalidade oferece para ambas é inegável e atrativa. Conforme conta Ricardo Kalichsztein, CEO e sócio-fundador da Bom Pra Crédito, a procura pela modalidade de crédito on-line é grande e interessante, e ainda tem espaço para crescer, pois já existem pessoas buscando essas facilidades. Um dos exemplos citados, inclusive, é a empresa de Kalichsztein, que funciona como um market place para contratação do serviço.
No entanto, nesse processo é importante que ambos os lados – startups e empresas – olhem o que cada um tem a oferecer ao outro, a fim de se tornarem parceiras, buscando uma melhor comunicação com o consumidor, fidelizando e apresentando as opções possíveis ao orçamento dele. “Vemos esse movimento como uma grande oportunidade, tanto para startups quanto os agentes financeiros de todos os portes, desde que saibam trabalhar de forma colaborativa e integrada; quem não tiver esta visão, correrá o risco de no futuro começar a perder espaço no mercado”, conclui Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil.
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