Seguro contra as crises financeiras



“As crises não são comuns, mas os impactos são letais”, afirma Daniel Nobre, diretor comercial da Coface, durante o 2º Congresso ClienteSA de Crédito & Cobrança, realizado hoje, 18 de junho, e São Paulo. Em sua palestra, no painel intitulado O Futuro do Crédito, o executivo traçou um histórico das crises econômicas mundiais vividas desde 1920, e mostrou que elas aconteceram com maior freqüência nos últimos 20 anos. Outro dado apresentado foi crescimento da severidade dos impactos dessas crises, que também cresceram nos últimos anos.

 

Nobre também tratou sobre o seguro de crédito como solução para as empresas se precaverem destas crises e também como uma forma de agregar valor a companhia diante de credores, como os bancos, e com isso aumentar as vendas. Advertiu ainda que as grandes crises sucedem momentos de estabilidade, no qual os agentes do mercado apresentam posturas financeiras mais agressivas e por isso sofrem mais com as crises, levando os mais fracos a deixar de pagar as dívidas e conseqüentemente prejudicando as empresas credoras.

 

A Coface atua como um “dealer”, tomando os riscos da possibilidade de default dos recebíveis da empresa segurada e dividindo em pequenas outras seguradoras, desta forma dissolvendo os impactos dessa falência. As seguradoras de créditos protegem contra a inadimplência dos recebíveis, atuam na validação dos limites de crédito concedidos aos clientes e monitoram a evolução da capacidade de crédito dos clientes, por meio de um amplo banco de dados.

 

A segunda mesa de debate do congresso contou com a mediação de Roberto Grejo Jr, da ABE e RAF; e com a palestra de Ulisses Rodrigues, Country Manager Credigy. Paulo Peres, da Systemcred e Pedro Paulo Cunha, da ACS, foram os debatedores.

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