Siscom investem em desenvolvimento

A crise econômica que o Brasil enfrenta obrigou as empresas a readequarem suas estruturas de custos e despesas. Consequentemente, aumentou o nível de desemprego e a base de inadimplentes no mercado financeiro. De olho nesse cenário, a Siscom está investindo R$ 2,3 milhões em sistemas, inteligência de cobrança e diversificação de serviços. Neste ano, em que ela completa 20 anos, o objetivo dos projetos é aumentar a rentabilidade do negócio. “No ano passado, tivemos uma queda a partir de julho, nos recuperamos no quarto trimestre e fechamos 2015 bem, com um faturamento de R$ 97 milhões. Este ano ainda será difícil, mas não vamos deixar de investir, já planejando o crescimento em 2017”, ressalta o CEO da Siscom, Satoshi Fukuura.
Para isso, a Siscom está ampliando seu escopo de atuação, criando novos serviços de BPO (Business Process Outsourcing) dentro do ciclo de crédito e produtos inovadores como o Hot Phone Score. Junto a isso, a empresa também já está estruturada para atuar como Master Servicer de carteiras de cobrança. Em outra frente, focada no incremento de eficiência da cobrança, tem a área de Planejamento trabalhando em modelos estatísticos de propensão de pagamento, melhor horário e forma de contato, com utilização de Big Data.
Ainda para 2016, estão previstos investimentos no desenvolvimento de inteligência artificial para negociação por meio de redes neurais e a implantação efetiva da plataforma omnichannel, que integra todos os canais de contato com o cliente. “Estamos desenvolvendo o Canal S, plataforma de CRM que integra o portal de autonegociação, e-mail, portal de voz, SMS e chat. Estimamos um incremento de 30% no faturamento bruto, além de redução de custos com otimização de eficiência entre 10% e 15%”, explica o CEO.
Com cerca de 1.200 colaboradores, a companhia também investe cada vez mais no treinamento de seus funcionários, capacitando-os para atuarem como consultores em educação financeira. “Estamos disponibilizando novos meios e oportunidades para os clientes quitarem suas dívidas, fazendo com que os mesmos retornem ao mercado de consumo. A educação financeira faz parte do nosso dia a dia e é algo que temos trabalhado com dedicação entre as equipes de recuperação”, finaliza Satoshi.

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