Sobe inadimplência do consumidor



O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor cresceu 5,0% em outubro na comparação com o mês anterior, registrando a primeira alta mensal após uma sequência de quatro recuos mensais sucessivos. Na relação anual, outubro deste ano contra o mesmo mês do ano anterior, a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 15,3%. Da mesma forma, no acumulado do ano o crescimento foi de 15,3%.

 

Na visão dos economistas da Serasa Experian, a interrupção da sequência de quedas consecutivas revela que apesar de melhora na condição financeira, pela manutenção das taxas historicamente baixas de desemprego e ganhos reais de rendimento, o consumidor ainda encontra dificuldades em quitar as dívidas em dia. Além disto, as compras dos presentes para o Dia das Crianças e a fraca base de comparação (setembro/12 teve apenas 19 dias úteis contra 22 em outubro/12), produziu ampliação mais intensa no volume de negativações decorrentes, principalmente, dos protestos e dos cheques devolvidos por falta de fundos pela segunda vez.

 

Os protestos e os cheques sem fundos puxaram a alta do indicador em outubro de 2012, com variações positivas de 51,8% e 19,7%, contribuindo com 0,7 p.p. e 1,7 p.p., respectivamente, no indicador agregado.  As dívidas não honradas junto aos bancos apresentaram alta de 3,5% e contribuíram no indicador com 1,6 p.p. e, por sua vez, a inadimplência não bancária (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) cresceram 2,2% em outubro, contribuindo com 1,0 p.p. no indicador final.

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Sobe inadimplência do consumidor



O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apontou crescimento de 1,9% em maio na relação com o mesmo mês do ano anterior, representando a primeira alta na comparação anual desde outubro de 2009. Na comparação mensal – maio em relação a abril de 2010 -, a inadimplência do consumidor também cresceu, registrando variação de 4,3%.

 

A elevação dos níveis de inadimplência do consumidor em maio, de acordo com os economistas da Serasa Experian, está relacionada com o crescimento acelerado do endividamento dos consumidores ao longo dos últimos trimestres. Todavia, mesmo com a inadimplência voltando a subir, em decorrência do maior endividamento e das taxas de juros crescentes, as boas perspectivas para o crescimento econômico em 2010, e por consequência do mercado de trabalho, devem impedir uma elevação muito acentuada dos níveis de inadimplência do consumidor durante o segundo semestre.

 

Na decomposição do indicador, as dívidas não honradas com cartões de crédito e financeiras (alta de 8,1%) e as dívidas com os bancos (crescimento de 2,5%) foram as responsáveis pela maior parte do crescimento mensal de 4,3% na inadimplência do consumidor em maio. De janeiro a maio de 2010, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor médio das dívidas com cheques sem fundos subiu 42,7%. Os títulos protestados e os cartões de crédito e financeiras também tiveram alta de 8,9% e 5,2%, respectivamente. A única modalidade de inadimplência que apresentou queda foram  as dívidas com os bancos, com 0,1%.

 

Em relação ao período acumulado, janeiro a maio 2010/2009, a inadimplência do consumidor apontou queda de 3,7%, representando a maior queda para um acumulado até maio desde o início do indicador, em 2000. O declínio pode ser atribuído à base de comparação com os primeiros meses de 2009, que apresentava o período mais crítico da crise no país. Segundo os economistas da Serasa Experian, no primeiro semestre do ano passado, o país ainda enfrentava os efeitos da crise financeira mundial. Já no mesmo período de 2010, a economia cresce a pleno vapor, assim como a evolução do emprego e da renda.

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