O autoatendimento pode ser uma eficiente ferramenta na recuperação de crédito. Tanto que boa parte das empresas do setor já tem práticas nesse sentido. E cada vez mais, outras estão investindo nessa tecnologia. Segundo Carlos Mencaci, presidente da Total IP, o autoatendimento existe há muito tempo, mas, recentemente, tem se adaptado ao perfil do novo consumidor, bem como as plataformas se tornaram mais amigáveis e acessíveis financeiramente.
Ele comenta que para o consumidor, é uma forma fácil e rápida de regularizar suas dividas. “O cliente com interesse em acertar suas dívidas pode utilizar uma URA para identificar-se e negociar com um robô. Ele irá oferecer as opções de pagamento e o envio dos boletos. Ou ainda, pode navegar livremente em um site, conforme desejar”, explica Mencaci. Além disso, o sistema pode significar menos custos para as empresas, segundo o executivo. “A automação e redução de uso de mão de obra é fundamental, pois os salários no Brasil subiram de forma efetiva”, afirma.
No entanto, para que o autoatendimento dê resultados, o executivo ressalta que é importante ter a qualidade tecnológica, segundo o presidente da Total IP. “Um projeto de autoatendimento deve contar com uma tecnologia altamente intuitiva e direta, pois qualquer complicação maior reduz a efetividade do canal”, diz o executivo. Ele acrescenta ainda que, apesar de todas as vantagens, algumas negociações sempre precisarão de contato entre pessoas. “E sempre haverá as dívidas mais longas precisando de interação humana”, responde.