Thin Client ou Micro PC?

Autor: Dagoberto Freitas
Um dos grandes desafios de uma central de cobrança é manter o custo da PA em um nível que torne sua oferta de serviços competitiva e que permita contar com tecnologia suficiente para a implementação de boas estratégias de acionamento.
Um dos investimentos que exige atenção está relacionado ao hardware da estação de trabalho, um computador que suporte a ferramenta de cobrança, recursos de telefonia (como um softphone) e outros aplicativos de um usuário padrão. Felizmente, podemos contar hoje com algumas alternativas na escolha do desktop. Dentre os cenários possíveis, destaco algumas para sua consideração:
– Se sua central opera hoje com um PC tradicional e com aplicativos que exigem instalações locais, no seu próximo ciclo de compra considere um Micro PC, um dispositivo de alta performance e disponibilidade que suporta a instalação de um Windows 10 Pro (por exemplo) e que vai lhe garantir um ROI de curto prazo.
– Caso os softwares de sua central já permitam instalação das principais ferramentas em servidores e muito pouco do lado do desktop, é hora de pensar numa solução de VDI (sigla em inglês para o que podemos traduzir como Infraestrutura de Desktop Virtual). A implementação de um equipamento conhecido comothin client acessa uma máquina virtual (VM) de um servidor local ou na nuvem. Se a virtualização faz parte de seus planos, passe a considerar também a possibilidade de contar com funcionários em home office.
Independente da sua escolha entre esses cenários, o fato de contemplar um Micro PC e/ou Thin Client lhe garantirá os seguintes benefícios:
– Redução de custos de suporte, manutenção, administração e operação. Sim, esses equipamentos, em sua maioria, não têm peças móveis e não exigem manutenção local, o que acaba com os pedidos de suporte para a troca de cooler, HD, memória e fonte. Menos tempo de máquina parada por quebra; maior disponibilidade de sua central;
– Economia de até 80% nos custos com energia elétrica, pois esses equipamentos consomem em média 14W contra os mais de 90W de um PC convencional somado ao fato de que estes dispositivos geram menos calor o que resulta em um menor uso do ar condicionado. Uma iniciativa em TI verde, pois o terminal pesa em média 150 gramas contra os cerca de três quilos de um PC. Aqui também é importante começar a pensar em reduzir o volume de descarte de hardware;
– Incremento considerável nos processos de segurança, uma vez que os thin clients/Micro PCs são protegidos da instalação de softwares não autorizados e da introdução de vírus. Dados não podem ser copiados ou gravados em discos que não sejam os dos servidores, salvo permissão do administrador. O processamento centralizado torna o sistema fácil de gerenciar e monitorar, além de promover proteção à propriedade intelectual e garantir a privacidade dos dados.
Vale ressaltar ainda que esses terminais são pequenos (os modelos recentes medem 10 x 8,5 centímetros) e podem ser fixados na parte traseira dos monitores, o que reduz imediatamente o espaço;
– Os thin clients/Micro PCs promovem a possibilidade de manter uma área de TI dinâmica, flexível e com uma infraestrutura simplificada, afinal seu negócio é cobrança.
Dagoberto Freitas é sócio fundador e diretor executivo da TI-GO.

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