Partnerships manager da Promova explica os diferenciais que a edtech ucraniana trabalha para oferecer uma boa experiência de aprendizado
Além de ser um grande mercado consumidor, a demanda crescente no Brasil pelo aprendizado de outros idiomas trouxe ao País a Promova, startup ucraniana que, em apenas oito meses no solo brasileiro, já conquistou 1,5 milhão de usuários. A empresa atribui esse sucesso às características da plataforma, que oferece facilidade e praticidade no aprendizado, mirando a fluência no idioma, por meio de conversação por IA de speaking e role play, além de tutores on-line. Compartilhando como nasceu a edtech e as razões que a fez colocar foco no Brasil para o crescimento da sua base de usuários, Fernanda Lopes, partnerships manager da Promova, foi a convidada, hoje (20), da 1183ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Criada há seis anos, em Kiev, na Ucrânia, a empresa já está presente em mais de 100 países, contando com 20 milhões de usuários. “Entramos no Brasil, em dezembro do ano passado. Nossa proposta é tornar a plataforma cada vez mais inclusiva, oferecendo flexibilidade de aprendizado on-line e via conversação por IA. Como apenas 5% dos brasileiros são fluentes em inglês, esse já é o nosso segundo mercado, perdendo apenas para os Estados Unidos, por isso decidimos avançar fortemente no País, incorporando sua cultura na nossa plataforma.”
Instigada a explicar como nasceu a startup, Fernanda contou que o CEO e fundador, Andrew Skrypnyk, um engenheiro, trabalhando em uma empresa de tecnologia, sentiu necessidade de falar em inglês, mas tinha muita dificuldade no aprendizado do idioma. “Como é uma pessoa muito inteligente, começou a desenvolver lições para ele mesmo, utilizando noções de neurolinguística que permitem que o cérebro absorva de forma cognitiva mais rapidamente o que está sendo ensinado. Então, teve a ideia de criar um aplicativo contendo aulas curtas de inglês. Solucionando sua própria dor, decidiu que poderia levar essa proposta para outras pessoas com a mesma dificuldade.” Daí nasceu a empresa, conhecida como Ten Words, até ser renomeada como Promova, diante da evolução do aplicativo para uma plataforma abrangente de aprendizagem de idiomas, inclusive expandiu do inglês para mais 11 idiomas.
Na concepção da executiva, o diferencial da edtech está em saber escutar os clientes, oferecendo uma plataforma muito intuitiva, de fácil uso e estudo. “As aulas de conversação com IA de role play, cuja implantação foi precedida de muitos testes colhendo feedback antes de levar ao público, nos permitiu desenvolver uma personalização do aprendizado que é o que nos diferencia. A pessoa entra na plataforma e escolhe a forma como quer aprender, inclusive o conteúdo, que pode ser baseado em finanças, vendas e assim por diante. Ou seja, a pessoa vai adquirindo fluência no idioma, enquanto estuda dentro da sua área de interesse. Isso permite aprender de uma forma leve e não impositiva. Inclusive, o aplicativo possui o módulo para quem sofre de dislexia.”
Ainda houve tempo para Fernanda responder várias questões da audiência. Uma delas foi sobre os motivos de investir no Brasil para expandir a base de usuários. “Primeiro, porque nosso CEO é apaixonado pelo País e, depois, porque já se tornou rapidamente nosso segundo mercado. O brasileiro tem muita vontade de aprender o inglês, mas enfrenta a dificuldade de ultrapassar as barreiras para chegar à fluência. Isso surge pelo medo de se comunicar no idioma. Nosso sonho é eliminar esse entrave por falta de prática. Queremos colaborar para essa potência que é o Brasil em termos de capital humano competente, que poderia estar trabalhando no mundo inteiro, bastando dominar a língua inglesa.” Ela também detalhou de que forma o aluno consegue adquirir a prática, entre outros assuntos.
O vídeo está disponível, na íntegra, no nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com às outras 1182 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,8 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (21), com a presença de Márcio Castro, CIO da Panasonic Latin America e diretor de operações Brasil, que falará da experiência do cliente como reflexo da cultura interna; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Cliente global: Qual é a bola da vez nas relações de consumo?”, reunindo Camila Ferreira, CEO e fundadora da Rise UP, Maria Carolina Rodrigues, especialista em consumer insights, e Ladislau Batalha, CEO do LAB Experience e do ICXI.