O que conquista os consumidores de cuidados pessoais no Brasil?

Estudo da Adblock investiga os fatores essenciais na tomada de decisão do público brasileiro no ambiente do varejo

Clientes de supermercados têm 40% mais chances de se preocupar com preços baixos e descontos ao escolher produtos de cuidados pessoais. Consumidores mais velhos estão trocando descontos por qualidade e mulheres são menos influenciadas por recomendações. As constatações fazem parte da pesquisa conduzida on-line pela Adlook com o objetivo de investigar os elementos essenciais na tomada de decisão do público brasileiro no ambiente do comércio. A amostra foi obtida por meio de segmentação run-of-network em mídias digitais, assegurando uma representatividade equilibrada das cinco grandes regiões do Brasil.

A pesquisa focou em quatro principais fatores motivacionais que influenciam como os consumidores escolhem produtos de cuidados pessoais: preço, ingredientes & qualidade, recomendações e familiaridade com a marca. Além disso, foi verificado quais são os canais de compra preferidos: supermercados, lojas de bairro, farmácias ou compras on-line. Combinado com dados demográficos e sinais contextuais, isso forma uma estrutura prática para construir relevância real em escala.

Quatro segmentos e como conquistá-los

Para entender melhor como diferentes motivações moldam o comportamento do consumidor, foram identificados quatro arquétipos de público principais com base nos dados. Os perfis abaixo são de audiência acionáveis que podem ser criados com a tecnologia proprietária da Adlook. Cada grupo representa uma combinação única de fatores motivacionais, preferências de canal de compra, comportamentos de consumo de conteúdo e dados demográficos. Esses segmentos são baseados em padrões estatísticos observáveis – mas são apenas a camada visível.

Por trás dessa superfície, o sistema Smart Audiences integra muitos outros sinais usando modelos de deep learning, refinando continuamente a precisão da segmentação muito além do que a segmentação tradicional permite. A seguir, um olhar sobre o lado humano das decisões em cuidados pessoais – e uma base para ativar relevância em escala.

  1. Caçadores de descontos: motivação Principal: “Escolho a opção mais barata ou espero promoções”. Canal Principal de Compra: supermercados

Esses consumidores priorizam o custo-benefício e os dados confirmam isso: 40% dos que compram em supermercados se motivam significativamente mais por preço baixo e promoções – ideal para campanhas com foco em descontos; 53% são consumidores que acessam conteúdo de notícias valorizam mensagens focadas em preço e respondem bem a ofertas urgentes e com tempo limitado; 24% são visitantes de sites (de computadores e smartphones) escolhem produtos baseando-se em preço e promoções – o valor percebido é essencial nesse contexto; 30% dos consumidores com 55 anos ou mais tendem a priorizar menos preço e promoções, respondendo melhor a mensagens sobre qualidade, confiança ou benefícios específicos; e  34% menos propensos: Visitantes de conteúdos sobre Automóveis e Veículos são significativamente menos sensíveis ao preço – mensagens devem destacar desempenho, durabilidade ou recursos premium.

Como alcançá-los: ofertas chamativas, prazos curtos e mensagens com valor claro, especialmente em canais de varejo de massa ou espaços digitais de grande tráfego.

2. Investigadores de ingredientes / Compradores de produtos naturais. Motivação principal: “Prefiro produtos naturais ou sustentáveis”. Canal principal de compra: sem preferência definida, mas leve tendência a farmácias.

Esses consumidores priorizam ingredientes, transparência e confiança – acima da conveniência ou de marcas famosas: 57% das pessoas entre 55–64 anos valorizam significativamente mais os ingredientes e qualidade dos produtos – indicam preferência por substância ao invés de preço; 47% mais dos visitantes de conteúdo de Leis & Governo priorizam ingredientes e qualidade – sinal de exigência por transparência, ética e comprovação; 23% dos consumidores do Sudeste são menos inclinados a valorizar ingredientes e qualidade – menos responsivos a fórmulas naturais ou selos ecológicos

3. Seguidores de recomendações. Motivação principal: “Escolho produtos sugeridos por especialistas, amigos ou familiares”. Canal principal de Compra: principalmente on-line.

Esse segmento vive de avaliações, indicações e reputação: 27% dos que compram on-line são influenciados por recomendações – avaliações de usuários, endossos de especialistas e validações sociais são essenciais para a conversão; 35% dos consumidores com 65 anos ou mais confiam fortemente em recomendações – vozes confiáveis são fundamentais nas campanhas para esse grupo; 34% das pessoas do Norte do Brasil são mais propensas a depender de recomendações – use depoimentos locais ou influenciadores regionais; 19% das mulheres confiam menos que os homens em recomendações – respondem melhor a atributos diretos do produto ou apelo visual; 32% dos leitores de conteúdo de notícias valorizam menos as recomendações – preferem mensagens informativas ou baseadas em fatos; 22% dos visitantes de conteúdo de moda tendem a seguir menos as recomendações – preferem autoexpressão, estética ou tendências.

Como alcançá-los: invista em prova social, depoimentos, frases de especialistas e histórias de usuários. Evite tom excessivamente informativo ou promocional – deixe que vozes confiáveis falem pela sua marca.

4. Fiéis à marca. Motivação principal: “Confio nas marcas que já conheço”. Canais principais de compra: Farmácias e on-line.

Esse público valoriza confiança, credibilidade e legado da marca: 26% dos visitantes de conteúdo de Localidades Mundiais tendem a preferir marcas familiares – campanhas devem reforçar herança, consistência e reconhecimento; 45% dos mais interessados em Ciência preferem marcas conhecidas – respondem bem a mensagens sobre eficácia comprovada e confiança; 29% dos que consomem conteúdo de Negócios & Indústria valorizam familiaridade com marcas – reputação e autoridade são essenciais; 34% das pessoas entre 25–34 anos tendem a preferir inovação, exclusividade ou influência social em vez de legado de marca; 24% dos consumidores de conteúdo esportivo respondem mais a desempenho e funcionalidade do que a reconhecimento de marca; 27% menos dos leitores de notícias valorizam menos o branding – preferem informação, preço e características do produto.

Como alcançá-los: destaque desempenho comprovado, tradição e confiança institucional. Prefira consistência à novidade, confiabilidade ao brilho. Evite tons casuais ou exageros – esse público responde a marcas que resistem ao tempo.

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