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Participação da indústria no crédito está estagnada



A participação das indústrias no crédito do sistema financeiro nacional mantém-se estagnada há quase duas décadas, enquanto o acesso das pessoas físicas cresceu de 2,9% para 32,5% no mesmo período, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em julho de 1991 o setor privado industrial representava 21,2% do crédito total e em julho de 2010, 19 anos depois, tal índice ficou em 21,3%.

De acordo com a análise da CNI, baseada em dados do Banco Central, a participação da indústria no acesso aos recursos financeiros cresceu de 1991 a 2002, ano em que superou os 30%. De lá para cá, contudo, a indústria vem reduzindo a participação, embora, em valores absolutos, o volume de empréstimos ao setor tenha aumentado.

O economista da CNI Danilo Garcia atribui a prioridade dada pelos bancos na oferta de financiamentos a pessoas físicas às taxas de juros mais elevadas cobradas dessa clientela. Ele lembra que a baixa destinação de crédito a empresas se acentua em momentos de crise econômica, porque aumenta o temor da inadimplência, como ocorreu em escala mundial a partir de setembro de 2008. “Nas crises, os bancos ficam menos propensos a emprestar. A falta de crédito foi um dos principais efeitos negativos da crise internacional na indústria brasileira”, recorda.

GBarbosa moderniza oferta de crédito

Rede varejista nordestina adota solução de digitalização de documentos

O GBarbosa, rede de supermercados varejistas da região Nordeste, investiu em tecnologia de digitalização de documentos para modernizar o processo de crédito. O objetivo é garantir segurança e agilidade na concessão de crédito dos cartões private label. “Antes da digitalização, os documentos eram enviados à matriz para a análise de crédito por meio de malotes. O nosso principal objetivo era reduzir o tempo de entrega do cartão para os nossos clientes”, afirma Roberto Reis, gerente de risco de cartões private label do GBarbosa. Com início da implementação da solução da Acesso Digital, o GBarbosa reduziu em cinco dias o tempo do trâmite legal para a aprovação e disponibilização do cartão. Agora, os documentos são digitalizados e enviados em tempo real, via Internet, à central de análise. “Também tivemos uma redução de fraudes na origem e a queda no número de acionamentos judiciais por conta de cartões não solicitados”, afirma Reis.

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Participação da indústria no crédito está estagnada



A participação das indústrias no crédito do sistema financeiro nacional mantém-se estagnada há quase duas décadas, enquanto o acesso das pessoas físicas cresceu de 2,9% para 32,5% no mesmo período, revela a nota Indústria Brasileira em Foco, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira, 17 de setembro. Em julho de 1991 o setor privado industrial representava 21,2% do crédito total e em julho de 2010, 19 anos depois, tal índice ficou em 21,3%, em oposição à crescente participação das pessoas físicas.

 

De acordo com a análise da CNI, baseada em dados do Banco Central, a participação da indústria no acesso aos recursos financeiros cresceu de 1991 a 2002, ano em que superou os 30%. De lá para cá, contudo, a indústria vem reduzindo sua participação, embora, em valores absolutos, o volume de empréstimos ao setor tenha aumentado.

 

O economista da CNI Danilo Garcia atribui a prioridade dada pelos bancos na oferta de financiamentos a pessoas físicas às taxas de juros mais elevadas cobradas dessa clientela. Ele lembra que a baixa destinação de crédito a empresas se acentua em momentos de crise econômica, porque aumenta o temor da inadimplência, como ocorreu em escala mundial a partir de setembro de 2008. “Nas crises, os bancos ficam menos propensos a emprestar. A falta de crédito foi um dos principais efeitos negativos da crise internacional na indústria brasileira”, recorda o economista da CNI.

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