
Nobre também tratou sobre o seguro de crédito como solução para as empresas se precaverem destas crises e também como uma forma de agregar valor a companhia diante de credores, como os bancos, e com isso aumentar as vendas. Advertiu ainda que as grandes crises sucedem momentos de estabilidade, no qual os agentes do mercado apresentam posturas financeiras mais agressivas e por isso sofrem mais com as crises, levando os mais fracos a deixar de pagar as dívidas e conseqüentemente prejudicando as empresas credoras.
A Coface atua como um “dealer”, tomando os riscos da possibilidade de default dos recebíveis da empresa segurada e dividindo em pequenas outras seguradoras, desta forma dissolvendo os impactos dessa falência. As seguradoras de créditos protegem contra a inadimplência dos recebíveis, atuam na validação dos limites de crédito concedidos aos clientes e monitoram a evolução da capacidade de crédito dos clientes, por meio de um amplo banco de dados.
A segunda mesa de debate do congresso contou com a mediação de Roberto Grejo Jr, da ABE e RAF; e com a palestra de Ulisses Rodrigues, Country Manager Credigy. Paulo Peres, da Systemcred e Pedro Paulo Cunha, da ACS, foram os debatedores.