
“Desde a privatização das teles o setor vem se desenvolvendo e tem se fortalecido cada vez mais. Tanto que, no ano passado, os reflexos provocados pela crise econômica mundial não foram sentidos pelas empresas do setor. Ao contrário, as empresas tiveram inclusive que investir ainda mais nos negócios, para se adaptarem às novas regras do Serviço de Atendimento ao Consumidor”, diz Jarbas Nogueira, presidente da ABT.
O setor é considerado a principal porta de entrada de jovens, sem a necessidade de experiência anterior, ao mercado de trabalho formal. Uma pesquisa encomendada pela ABT revelou que 45% das pessoas que trabalham como teleatendentes têm entre 18 e 24 anos. “Muitos acabam seguindo carreira no setor. Começam como teleatendentes e, aos poucos, vão assumindo cargos de maior responsabilidade. O setor também contribui para que essa pessoa seja um cidadão melhor e pronto para novos desafios”, afirma Nogueira.
A pesquisa da ABT revela ainda que os principais setores contratantes de call center são os de serviços financeiros, varejo, telecomunicações, seguros, saúde e editora/gráfica. Além disso, cerca de 80% das empresas do setor estão no eixo São Paulo – Rio de Janeiro, mas há presença significativa também na região Sul (5%). Quanto ao perfil dos operadores, o estudo mostra que a grande maioria dos atendentes é composta por mulheres (76,8%). Outro dado da pesquisa revela que do total de operadores, 74% possuem o 2º grau e 22% têm curso superior.
Principais setores contratantes |
– Editora/gráfica |
– Financeiro |
– Saúde |
– Seguros |
– Telecomunicações |
– Varejo |
Fonte: ABT