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ABEMD firma posição sobre proteção de dados

Efraim Kapulski, presidente da Abemd
Efraim Kapulski, presidente da Abemd

Associação aproveitou ocasião de convite feito pelo órgão do Ministério da Justiça para reunião técnica sobre o tema

A ABEMD participou na última terça-feira, dia 30, das 10h às 18h, de reunião técnica com a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça), em Brasília, sobre o debate público do Anteprojeto de Lei de proteção de Dados Pessoais, atendendo o convite feito pela secretária nacional do consumidor, Juliana Pereira da Silva, ao presidente da ABEMD, Efraim Kapulski. Pela ABEMD também participou o consultor dr. Vitor Morais de Andrade. Estiveram presentes representantes de associações e empresas como IAB, entre outros. A pauta da reunião foi composta por quatro itens: 1. Proteção de dados pessoais, inovação e dados anônimos; 2. autonomia e controle: a eficiência do consentimento e a garantia da informação; 3. transferência internacional de dados; e 4. implementação da lei – órgão competente. 

A ABEMD aproveitou essa nova oportunidade para firmar posição em seis pontos que considera cruciais, além de discutir profundamente todos os outros itens do APL: 

  1. Restringir o conceito de dado pessoal, pois da maneira como está é muito abrangente e, na verdade, não estaria protegendo o consumidor; 
  2. Deixar claro que a lei não se aplica a dados que forem “anonimizados”, como por exemplo, o IBGE que inicia o levantamento com dados pessoais, mas depois transforma em dados anônimos. O Marketing Direto usa dados anônimos que são perfis de pessoas;
  3. Consentimento expresso, o opt-in, somente para dados sensíveis, como opção sexual. Não se pode banalizar o consentimento em qualquer ato de coleta;
  4. Retirar a exigência de solicitação de nova alteração quando o dado for utilizado para uma nova finalidade ou distribuído a outro parceiro. Por exemplo, quando uma empresa adquire outra e acaba usando a base de dados da empresa adquirida;
  5. Retirar a proibição de não ser possível condicionar o fornecimento de dados para determinada prestação de serviços;
  6. Lutar para que a Autoridade de Garantia (uma espécie de agência reguladora) não seja a última palavra, porque será uma pessoa nomeada pelo Governo e não terá suas decisões corroboradas por mais ninguém, inclusive as decisões de cunho conceitual. A ABEMD propõe a criação de um conselho que teria ampla participação do mercado, das associações de defesa do consumidor e do Governo.

Veja estas informações em detalhes no vídeo com o presidente da ABEMD, Efraim Kapulski. Acesse:

 https://youtu.be/vlN7iAZN0ww

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